Na quinta-feira passada (21), a professora Maíra Machado ocupou a tribuna aberta da Câmara de Santo André para questionar os vereadores sobre o grande ataque que tem sido articulado pela direita e impulsionado pelo MBL na cidade para a implementação do Projeto Escola Sem Partido.
quarta-feira 27 de setembro de 2017 | Edição do dia
Denunciando em sua fala o grande objetivo desse projeto, que coloca o aluno como um ser incapaz de pensar e criar um pensamento crítico e autônomo.
Ao contrário do que os seus defensores apresentam, esse projeto tem como intuito tirar da escola o sentido educativo, de apresentar aos alunos o conhecimento científico de forma crítica, mas sim de reduzi –ló ao conhecimento do senso comum meramente destinado ao trabalho e limitado a doutrinação religiosa.
Veja o vídeo:
O Projeto Escola sem Partido, mostra que tem muito partido por trás de seus interesses políticos e que nada tem relação com uma prática pedagógica coerente e que atenda nos dias de hoje os educandos.
A denúncia feita pela professora teve grande repercussão e incomodou os defensores do “Escola sem Partido”. Nas redes sociais, um apoiador do DEM e cargo comissionado da prefeitura, soltou um vídeo de 11 minutos mostrando o conservadorismo do projeto.
Os aliados do projeto resolveram intensificar suas posições e contam com grande apoio da mídia regional para impulsionar suas ideias, a Radio ABC recebeu nesta semana um dos grandes personagens do MBL, como Kim Kataguiri, para falar abertamente suas posições absurdas com relação ao projeto que defende, o mesmo também esteve em uma mesa institucional na Faculdade Anhanguera falando de política nacional. Os estudantes que participaram desse debate o fizeram como parte da disciplina que estudam, com avaliação posterior sobre o que foi discutido.
Os vereadores da ordem também se incomodaram com a fala da professora que citou os principais defensores do projeto e se unificaram para defender o projeto na Câmara de Santo André.
Ontem (27) o projeto foi aprovado em Jundiaí mesmo sendo inconstitucional como declarou a OAB, que já protocolou documento para invalidar a aprovação.