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OCUPAÇÃO | URGENTE: Movimento Negro ocupa prédio de Segurança Pública em repúdio aos assassinatos de jovens negros da ZL

quinta-feira 10 de novembro de 2016 | Edição do dia

Hoje, saindo do Largo São Francisco, em São Paulo, ocorreu ato, chamado pelo movimento negro, em repúdio aos assassinatos pela polícia dos 5 jovens da Zona Leste, que ficaram desaparecidos desde o final de Outubro e tiveram seus corpos encontrados nesta semana em Mogi das Cruzes. O ato culminou na ocupação do prédio.

Neste momento, a polícia cerca o local, e o secretário de segurança negocia a desocupação do prédio.

Novo ato deve acontecer no dia 17/11, próxima quinta-feira.

Lourival Aguiar, demitido político do Metrô e colunista do Esquerda Diário colocou:

"Esses jovens foram sequestrados, torturados e brutalmente assassinados em pleno Mês da Consciência Negra, escancarando o racismo institucionalizado que existe nas forças de repressão do Brasil. A ação da Polícia Militar de São Paulo escancara sobre esses jovens negros o seu modus operandi: perseguir, julgar, condenar e executar pobres e negros diariamente. Essa história se repete com Amarildo, Cláudia, Douglas, DG, os mortos nas chacinas de Osasco/SP e Cabula/Ba, e milhares de tantos outros e outras jovens negros no Brasil."

Marcello Pablito membro da Secretaria de Negras e Negros e de combate ao racismo do SINTUSP declarou:

"É urgente que os sindicatos e movimentos sociais e populares se coloquem a tarefa de combater os ataques do governo Temer lutando para acabar com os privilégios e impunidade que possui a Polícia Militar, assim como o seu caráter racista. A única maneira de lutar por justiça verdadeira aos cinco jovens da Zona Leste de São Paulo e milhares de outros assassinados covardemente em supostos ”autos-de-resistência” é exigir o fim da investigação interessada da própria Corregedoria da Polícia Militar e o julgamento privilegiado dos responsáveis por um tribunal militar, contrapondo com uma investigação independente feita por organizações de direitos humanos, populares e sindicais, e exigindo um julgamento popular para acabar com a impunidade."




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