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TEMER QUER VENDER O PAÍS | Temer visita o coração do imperialismo para colocar o Brasil à venda

Depois de anunciar as privatizações de aeroportos, ativos da Eletrobras e operações de saneamento, o governo golpista de Michel Temer já tem data pra avançar ainda mais na venda do país ao imperialismo.

Douglas SilvaProfessor de Sociologia

quarta-feira 14 de setembro de 2016 | Edição do dia

Temer vai à Nova York no dia 21, onde terá encontro com presidentes das principais empresas americanas. Esse será um dia em que o golpista falará sobre os “projetos” anunciados dia 13 e sua agenda que visa aprofundar as privatizações, colocando todo o país à venda.

A visita de Temer será acompanhada dos seus ministros Henrique Meirelles (Fazenda), José Serra (Relações Exteriores), Maurício Quintella (Transportes) e Fernando Bezerra (Minas e Energia), além de Moreira Franco, secretário executivo do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI).

O novo embaixador do Brasil nos EUA, Sérgio Amaral, fala da intenção do Brasil apresentar suas iniciativas na área econômica, mas também ouvir o setor empresarial americano. O que se esconde por trás deste encontro é a política privatista do governo que busca acelerar as privatizações que se iniciavam no governo Dilma.

Temer chega no domingo em Nova York para participar da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), na terça-feira, onde fará o discurso de abertura da reunião, com a participação de 193 países que compõem a ONU.

Sobre o encontro com o empresariado norte-americano, Amaral fala que o setor de energia e infraestrutura terão destaque na relação do Brasil com os EUA. Uma relação que, ao que parece, busca reforçar os laços com o imperialismo e sua política de rapina na América Latina.

Organizar uma forte luta contra a privatização e os ataques do governo golpista

A crise econômica do capitalismo mundial faz com que o imperialismo busque cada vez mais intensificar sua política sanguessuga na América Latina. As privatizações que tiveram espaço nos governos petistas, como a dos aeroportos do Galeão e Cumbica, começam a se aprofundar no governo golpista.

Contudo, é fundamental que a CUT e a CTB que até agora vem assistindo de forma passiva as privatizações e os ataques aos trabalhadores, organizem um forte plano de lutas contra o governo entreguista e seus ataques aos direitos trabalhistas e sociais. Apenas organizando a resistência da classe trabalhadora e da juventude, que poderemos enfrentar Temer e suas privatizações. Por isso, defendemos a estatização de todas as empresas e que as coloquem sob controle dos trabalhadores.




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