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Em Belo Horizonte, mais de mil pessoas, ampla maioria de mulheres, foram às ruas e fecharam a Av. Afonso Pena em horário de pico contra o machismo e a cultura do estupro.

quinta-feira 2 de junho de 2016 | Edição do dia

Foto: Luiza Therezo/Reprodução do facebook

A concentração na Praça Sete já foi palco do início da manifestação, com centenas de mulheres reunidas puxando gritos contra o machismo, a cultura do estupro, além do emocionante grito repetido diversas vezes “quando eu acordei, tinham 33 homens em cima de mim”, em referência direta ao depoimento da jovem vítima do estupro coletivo no RJ.

Foto: Maxwell Vilela

O ato todo, quase totalmente composto por mulheres, em sua maioria mulheres jovens, foi carregado de muita raiva contra as violências sofridas pelas mulheres diariamente, mas também seguiu com muita animação, de mulheres que se sentiram fortalecidas por estarem nas ruas rodeadas de centenas de outras mulheres que gritavam que não permitiriam que mais nenhuma jovem fosse violentada. Diversas intervenções foram feitas ao longo do ato.

Foto: Maxwell Vilela

A Faísca e o Pão e Rosas estiveram presente, denunciando toda essa violência, assim como denunciando o absurdo de ter um estuprador assumido como Alexandre Frota como conselheiro da educação. Denunciamos também que os governos, principalmente o governo golpista e conservador de Michel Temer, mas também a justiça, que procura os antecedentes sexuais da vítima de estupro, as igrejas e a mídia também são responsáveis por todos esses crimes e violências cometidos contra as mulheres.

Seguiremos nos organizando, lutando contra todas as formas de violência contra a mulher e contra todas as formas de opressão. Mexeu com uma, lutaremos todas!

Fotos: Maxwell Vilela




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