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Tragédia capitalista | Enchentes no RJ e SP são fruto da ganância capitalista!

Enchentes em várias regiões do Estado do Rio de Janeiro e São Paulo são culpa do desgoverno de Caludio Castro, de Tarcísio, das prefeituras em conivência com o governo federal. Não é um desastre puramente "natural" , mas sim um produto do descaso dos governos que governam apenas para os ricos e os capitalistas, mais uma vez, como acontece todas as vezes que ocorrem chuvas fortes, os trabalhadores e a população sofrem com alagamentos em suas casas e bairros, com a chuva também afetando hospitais e meios de transporte.

segunda-feira 15 de janeiro | Edição do dia

No Rio de Janeiro, apoio temporários foram criados na Zona Norte. Servidores da Secretaria Municipal de Assistência Social estão no local. Veja quais são eles:

– Escola Municipal Charles Anderson Weaver;

(Rua Carlos Pachêco Ávila, S/N – Coelho Neto)

– Escola Municipal Barbosa Lima Sobrinho;

(Rua do Dique, 166 – Jardim América )

– Escola Municipal Telêmaco Gonçalves;

(Praça Ênio, S/N – Pavuna)

– Escola Municipal Herbet Moses;

(Rua Cristiano Machado, S/N – Jardim América)

– Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo;

(Rua Gen. Etchegoyen, 199 – Parque Columbia)

– Igreja Assembleia de Deus;

(Travessa Embaú, 496 – Pavuna)

– Escola Municipal Escritor e Jornalista Daniel Piza;

(Avenida Pref. Sá Lessa, 229 – Acari)

– Escola Municipal Bélgica.

(Rua Francolim, 50 – Guadalupe)

Em São Paulo há duas mortes confirmadas em consequência da chuva e no Rio de Janeiro 9 com 1 desaparecida segundo G1, com a maioria da Baixada Fluminense. A Avenida Brasil ficou interditada, um hospital alagou e ônibus colidiram com passageiros tendo que sair as pressas.

Outro responsável por essa situação foi o trágico governo de extrema-direita e negacionista de Bolsonaro, que realizou cortes nas verbas para prevenção dos desastres ambientais, tendo uma nefasta consequência, já que seu governo bateu recordes de desmatamento, além de vermos diversas enchentes, alagamentos e desabamentos, como a situação trágica em Petrópolis (RJ), mas também na Bahia, Pernambuco, Minas Gerais e outras regiões. No entanto, o próprio governo Lula-Alckmin manteve os ataques do governo Bolsonaro e Temer, e o próprio Arcabouço Fiscal de Haddad torna insuficientes os recursos para saneamento e demais obras de infraestrutura necessárias para a prevenção.

Essas catástrofes também são fruto da brutal e desenfreada destruição do meio ambiente no Brasil e no mundo todo pela sede de lucro dos capitalistas.

A própria falta de conscientização é fruto do próprio sistema capitalista, que não tem interesse em conscientizar a população e as novas gerações, já que isso iria contra o consumismo desenfreado estimulado pelo capitalismo e tão necessário para seus lucros, bem como poderia levar a uma maior politização e discussão da questão ambiental, levando a população, os trabalhadores, bem como a juventude (que é um dos setores mais linha de frente na discussão ambiental) comecem a questionar o próprio sistema capitalista.

Acreditamos necessária a luta por uma reforma urbana radical, começando pela desapropriação imediata de todos edifícios abandonados, seguindo por sua reforma para destinar às famílias mais necessitadas. Também com um plano de obras públicas voltado não aos lucros da especulação imobiliária e sim às necessidades dos trabalhadores e dos pobres. Um plano controlado por trabalhadores que gerem emprego para construção de moradias populares com condições dignas próximas às regiões urbanas e das regiões onde se empregam os trabalhadores e obras que regularizem o abastecimento de água e o saneamento básico.

É necessário articularmos a unidade entre entidades estudantis, sindicatos e movimentos sociais exigindo um plano de emergência controlado pelos trabalhadores e moradores das áreas atingidas. Os governos e empresários precisam arcar com a responsabilidade diante dos acontecimentos. A única forma de garantir esse plano é com a nossa mobilização. Em todo mundo, jovens e trabalhadores têm se mobilizado contra as consequências das mudanças climáticas e ambientais como nas greves globais pelo clima. Desde as nossas entidades estudantis poderíamos formar comitês de estudantes para levar as mais diversas formas de apoio a população e para se aliar aos trabalhadores que levariam adiante esse plano de emergência, numa verdadeira resposta operária e popular diante da crise. É necessário também um plano de emergência com brigadas populares,para realizar uma operação de acolhimento às famílias, entre outras medidas.

Uma luta unitária nesse sentido, angariando solidariedade por meio de campanhas de arrecadação e o ódio contra essa situação, e impondo indenização real à todas as famílias afetadas pelas chuvas, podem ter um imenso potencial de se canalizar de forma organizada para uma mobilização com um plano efetivo, respondendo às demandas mais imediatas com a garantia de abrigo para os moradores desabrigados ou em áreas de risco, pensando as alternativas para de fato impedir que aconteça novos desastres.

Poderíamos organizar pesquisadores e especialistas da UERJ e de outras universidades para que em aliança com os trabalhadores e a população possamos dar uma resposta a essa situação, decidindo a melhor forma de organizar as obras para evitar novas tragédias e ao mesmo tempo prevenir as consequências das chuvas, bem como organizar um plano de reconstrução das casas, junto com a drenagem das lagoas que toda vez em que há chuvas geram alagamentos.

Imaginemos como seria mil vezes melhor que, se ao invés da gestão do RJ pelos políticos à serviço da burguesia, fossem os próprios trabalhadores da construção civil, os terceirizados, trabalhadores da saúde, da educação, dos transportes, da antiga CEDAE, das universidades como UERJ, UFRJ e UFF, garis, do setor de serviços etc. que pudessem decidir o que fazer com obras de drenagem, rios de captação, com a poluição etc.

Imagine como os professores poderiam fazer uma ampla campanha de conscientização nas escolas, como os trabalhadores dos transportes poderiam eles mesmos, em diálogo com trabalhadores de outros setores, como reorganizar os transportes a serviço da população para que não seja prejudicada ao ter que ir para o trabalho ou voltar para casa, ou também como seria diferente se os próprios trabalhadores da enfermagem e demais funcionários da saúde decidissem como deveriam funcionar os hospitais para que não haja mais goteiras, enchentes, desabamentos e demais problemas.

Com certeza se tivermos um espaço de auto-organização desse tipo, podemos pensar uma série de iniciativas criativas e que são totalmente possíveis de serem levadas adiante, pensando até mesmo a possibilidade de rompermos com o sistema capitalista, construindo um Estado e uma economia gerida por e para trabalhadores e setores oprimidos, em perspectiva socialista, pois acreditamos que nossas vidas valem muito mais que o lucros dos capitalistas!




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