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Solidariedade à Palestina | Comitê Mineiro chama ato na porta da TV GLOBO denunciando a cumplicidade da emissora com o genocídio na Palestina

Nesta quinta-feira (29), O Comitê Mineiro de Solidariedade ao Povo Palestino convoca a população para um protesto na porta da TV GLOBO, em Belo Horizonte, para denunciar o papel que a emissora vem cumprindo, assim como outras grandes redes de TV brasileiras, em alimentar o ódio sionista que visa o completo massacre do povo palestino.

terça-feira 27 de fevereiro | Edição do dia

Imagem de autoria de Krime, em referência ao soldado estadunidense que morreu ao atear fogo ao próprio corpo em protesto contra o genocídio na Palestina, alimentado pelo imperialismo americano, pelo bolsonarismo e pela Grande Mídia brasileira.

A ação, intitulada “Palestina livre do rio ao mar: A Rede Globo é cúmplice do genocídio palestino”, ocorrerá a partir das 17h na sede da Rede Globo (Av. Américo Vespúcio, 2045 - Caiçaras - BH).

O objetivo do protesto é chamar atenção para a cobertura tendenciosa, favorável ao estado de Israel, promovida pelos principais veículos de imprensa no país. O comitê critica o silenciamento imposto por esses veículos aos palestinos, seus representantes e defensores, e repudia a naturalização dos crimes de guerra cometidos por Israel e a desumanização dos palestinos, particularmente dos mais de 30.000 civis assassinados, em sua maioria mulheres e crianças.

O que vem ocorrendo na Palestina é uma verdadeira continuação da limpeza étnica iniciada já em 1948 com a criação artificial do Estado de Israel, seguindo a execução dos interesses dos imperialismos estadunidenses e europeus na região.

No último domingo (25), Bolsonaro chamou um ato para ser uma “foto de apoio” contra as investidas da PF e do bonapartismo judiciário à ele e seus aliados. A "foto" registrou como a extrema-direita levanta orgulhosamente as bandeiras de Israel. Na semana de uma nova ofensiva sionista, agora em Rafah no sul da Faixa de Gaza, cidade que está superlotada com quase 2 milhões de refugiados, o bolsonarismo reafirmou seu compromisso com o maior genocídio do século XXI.

A histeria sionista frente as falas de Lula, unifica a grande mídia e os setores mais reacionários da política brasileira, que apoiam a grilagem e o massacre de populações indígenas como os Yanomamis, ganham com o genocídio do povo palestino e se inspiram em Israel para apoiar a repressão dos trabalhadores e de todos os oprimidos no território brasileiro, como com o uso dos caveirões nas favelas cariocas, equipamentos bélicos de tecnologia israelense.

É preciso enfrentar o sionismo, a extrema-direita e o massacre contra o povo palestino. E impor, pela luta, o fim de todas as relações entre Brasil e Israel, que o governo Lula-Alckmin segue mantendo. É importante que cada um se veja como sujeito de exigir das direções de seus sindicatos, centrais sindicais, entidades estudantis e movimentos sociais que saiam de sua paralisia e organizem essa luta.

É na solidariedade internacional, que tem trabalhadores portuários de diversos países na linha de frente impedindo o transporte de armas para Israel, que os palestinos podem encontrar sustentação para seguir sua luta e resistência contra a colonização israelense. Nas ruas, mas também em cada local de trabalho e estudo é onde também há de se expressar o apoio ao povo palestino, como uma representação do ódio de classe e contra todo e qualquer tipo de opressão. Contra a política militarista burguesa que cultua torturadores e escravistas, a luta e a solidariedade com o povo palestino pode empurrar cada um contra esse sistema miséravel.




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