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Eleições 2022 | Bolsonaro no JN: lista de mentiras e aliança com Globo contra trabalhadores

Em entrevista ao Jornal Nacional na última segunda-feira (22), Bolsonaro repetiu algumas mentiras como é de costume e distorceu fatos sobre temas como o processo eleitoral, pandemia, economia, e até a situação do Meio ambiente em seu governo.

terça-feira 23 de agosto de 2022 | Edição do dia

Durante a entrevista para o Jornal Nacional, Bolsonaro voltou a repetir mentiras sobre a pandemia da covid-19. Ele afirma que comprou mais de 500 milhões de doses de vacinas antes mesmo do que outros países. Mas o fato é que mais de 50 países tinham adquirido vacinas até ao final de 2020, meses antes do Brasil de Bolsonaro que começou aplicar em Janeiro de 2021. Ao voltar a mentir sobre isso, Bolsonaro zomba das mais de 600 mil mortes por covid em seu governo, assim como zombou quando simulou falta de ar em live.

Bolsonaro ainda afirmou que não houve corrupção em seu governo. Mas Milton Ribeiro, ex-ministro da educação, desviou verba da educação para igrejas e pastores. Além do ex-ministro da educação de seu governo, o ex-ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, foi alvo de denúncia suspeito de corrupção envolvendo venda ilegal de madeira. Também há o Orçamento secreto como mais um escandaloso desse governo, uma farra destinada para emenda parlamentar.

Na questão ambiental, Bolsonaro disse que o Brasil Preserva mais de 66% da sua área verde. É notório a devastação ambiental pela qual passa o Brasil no governo Bolsonaro. ’’Passando a Boiada’’ na política em favorecimento ao agronegócio, O Brasil foi lider em perda de florestas primárias em 2019 e bate recorde em desmatamento e queimadas no atual governo.

O atual presidente seguiu dizendo que apaziguou o MST, distribuindo terras, quando na verdade legitimou o aumento da brutalidade no campo, passando muito longe de uma reforma agrária eficaz, que se enfrente com os latifundiários.

Sobre a crise a econômica, Bolsonaro jogou a culpa na pandemia e na guerra na Ucrânia, afirmando que pretende seguir as políticas do primeiro ano de gestão, reivindicando as reformas e os ataques - já que estava na Rede Globo, emissora defensora da reforma trabalhista, da previdência, entre outros ataques aos trabalhadores e trabalhadoras. Nisso ficou marcado que os distintos setores do regime político estão unidos para continuar despejando a crise em nossas costas. Bolsonaro, assim como a extrema-direita, se apoia em mentiras e demagogia, para mostrar cada vez mais que não se importa com a destruição do meio ambiente, com as mortes que seu governo causou, com a situação dos trabalhadores, com a fome e com a brutalidade policial. Por isso, é preciso combater o bolsonarismo sem confiança na direita, no judiciário e na Globo, que não são aliados dos trabalhadores.




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