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REORGANIZAÇÃO | Zona Norte de SP se mobiliza contra o fechamento de escolas

quarta-feira 7 de outubro de 2015 | 00:00

Hoje, dia 06 de outubro, atendendo o chamado de vários professores centenas de estudantes e professores da rede estadual da região se concentraram na Subprefeitura do Tucuruvi, para exigir de Alckmin e Herman que parem de atacar a escola pública e abandonem seu plano de fechar centenas de escolas e demitir professores em todo estado, aqui na Zona Norte, notícias dão conta de cinco escolas totalmente fechadas e outras com fechamento do período noturno.

O clima do ato foi bastante combativo, com palavras de ordem contra o governo do estado de São Paulo. Capitulo à parte, como já é comum, ficou com a atitude totalmente burocrática e ditatorial da direção da subsede da APEOESP, na pessoa de Nilceia Fleury, membro da executiva estadual da entidade, e a décadas afastada da sala de aula, que impediu que professores de escolas mobilizadas como Pedro de Moraes e CEDOM utilizassem a palavra no carro de som, por serem membros da oposição.

Segundo a Professora do CEDOM Adriana Paula, militante do Movimento Revolucionários de Trabalhadores e Conselheira Estadual da APEOESP “Nilceia e a chapa 1 CUT /CTB nos informou que somente nos deixariam falar se nos comprometêssemos a não tocar no nome de Dilma e no PT” acrescentou ainda que “ jamais aceitaríamos tal acordo, uma vez que acreditamos plenamente que Alckmin e o PSDB seguem em São Paulo o mesmo receituário que Dilma e o PT implementam em escala nacional, de ataques aos trabalhadores e as conquistas sociais e que para derrotar o fechamento das escolas e fazer com os ricos paguem pela conta, é necessário enfrentar a ambos: Governo Estadual na figura de Alckmin e Hermam mais igualmente a Dilma e seu Ministro Mercadante e seus planos de ajustes”.

Ao chegar na Diretoria de Ensino Norte 2 finalmente os professores e estudantes conseguiram impor o uso do microfone, nesse momento a professora Paula Litcha, do Professores Pela Base e conselheira regional da Apeoesp declarou: “estamos aqui para dizer que não vamos deixar que o governo Alckmin feche as escolas, mas também quero dizer que não podemos confiar no governo federal que igualmente ataca os trabalhadores e a educação” por fim Paula também aproveitou a oportunidade para denunciar a situação de assédio moral a que estão submetidos os professores da Escola Pedro Alexandrino, uma das escolas que teve maior participação na greve e conclui dizendo que se algum professor do Pedro Alexandrino sofrer qualquer represália voltaremos todos aqui na Diretoria de Ensino”.

Por último, Vinicius também militante do Movimento Revolucionário dos Trabalhadores e representante da APEOESP na Escola Phylomena Baião, uma das escolas com forte participação no ato, chamou a todos a engrossar a luta contra o fechamento das escolas e a demissão de professores, participando dos diversos atos que estão sendo chamados.




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