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UNESP ARARAQUARA | Um chamado para a discussão ampla e democrática entre funcionários, estudantes e professores na UNESP/Araraquara

domingo 30 de outubro de 2016 | Edição do dia

Este é um convite para todos os centros acadêmicos, organizações politicas, sindicais, as instancias universitárias e pessoas independentes e os nossos representantes podem assinar e defender isso em cada sala de aula. Esperamos ainda uma resposta da direção da faculdade sobre esse posicionamento.

Em que pé estamos?

O Brasil passa por tentativa de duro ajuste fiscal que congelará investimentos em educação e saúde, PEC 241, que nas próprias projeções do Ministro da Fazendo Henrique Meirelles virá cortar no minimo 443 bilhões, nos primeiros 10 anos. A reforma do ensino médio, MP 746, que autoriza a transfere da administração escolar para iniciativa privada, fim das matérias de sociologia, filosofia, artes, educação física e obrigatoriedade do ensino integral que expulsa 2 milhões de jovens que não conseguiram estudar;pois os horários com trabalho chocam. Em nome do pagamento das dividas de estado e municípios que estão quebrados querem aprovar a PLP 257 os endividados poderão congelar salários e realizar planos de demissão voluntários, quanto a auditorias das dividas nada se fala. O projeto “escola sem partido” que proibi qualquer discussão politica ou de gênero e sexualidade em sala de aula expressando uma campanha de caça ideológica dentro das escolas.

A Dilma e governo do PT articularam uma versão light de todo esse pacote de ajuste fiscal que fará demissões e cortes em investimentos. O golpe foi a locomotiva acelerando, assim como tinha sido anunciado pelo documento “Ponte para o Futuro” que fundamenta politicamente o golpe.

Por todo Brasil, contra o ajuste fiscal veem surgindo lutas, como exemplo, do Paraná com as ocupações de escolas e greve dos professores. No total são mais de 1100 escolas, 60 universidade e 93 Institutos federais de educação técnica ocupados e greve de professores no Paraná. Atos em diversas cidades ocorreu como em Araraquara e Matão.

Nesse contexto borbulhante a importância de uma instituição de ensino renomada como UNESP se posicione com a construção de amplo debate que envolva todas instancias colegiadas, todos os setores, SINTUNESP, ADUNESP e centros acadêmicos. Seguindo exemplos como da ANDIFES, UFSCAR e UFSC a UNESP de Araraquara pode se posicionar sobre o ajuste fiscal e cobre o conselho universitário um posicionamento.

Proposta de debate amplo e democrático

1) Construção de uma plenária e assembleia geral dos três setores e nesse debate construção de um calendário de discussões (pode ser em qualquer formato) sobre o ajuste fiscal. Que as atividades prevejam isenção de faltas aos alunos e funcionários.
2) Que os departamentos, conselhos de curso e congregações abram suas reuniões para debate amplo com estudantes, funcionários e professores e se manifestem.
3) Que o corpo docente, centros acadêmicos e entidades sindicais tomem a iniciativa de construção de debates, palestras, mini-cursos sobre o contexto econômico, os cortes de direitos e o ajuste fiscal que o Brasil passa.




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