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Marcello Pablito | Todo apoio à luta dos petroleiros da RPBC e Termelétrica!

Eles lutam contra a implementação da jornada de trabalho 3x2 que impede que os trabalhadores estejam com suas famílias nos finais de semana por 60 dias consecutivos.

Marcello Pablito Trabalhador da USP e membro da Secretaria de Negras, Negros e Combate ao Racismo do Sintusp.

quarta-feira 27 de julho de 2022 | Edição do dia

Os petroleiros e petroleiras da refinaria RPBC e Termelétrica, localizada em Cubatão, iniciaram nesta segunda-feira (25) uma importante greve. Eles lutam contra a implementação da jornada de trabalho 3x2 que impede que os trabalhadores estejam com suas famílias nos finais de semana por 60 dias consecutivos. Os trabalhadores votaram em assembleia a implementação da escala 6x4, mas a empresa, dirigida pela Petrobras, segue intransigente.

Declaro meu total apoio à luta dos companheiros e companheiras petroleiras e colocamos todas as nossas pré-candidaturas do MRT a serviço de dar visibilidade e fortalecer essa luta. Vivemos em um momento onde a carestia de vida, que inclui os preços dos combustíveis e do gás de cozinha, aumenta cada dia mais. Para fortalecer a luta dos petroleiros para poderem impor sua escala e ver suas famílias, é preciso levantar junto às demandas de toda a população contra os aumentos absurdos dos preços, essa aliança pode ser muito poderosa. Precisamos enfrentar os empresários e patrões por uma saída proletária dessa crise, avançando na auto-organização da nossa classe para superar as direções burocráticas dos sindicatos e impor que organizem a luta, unindo o conjunto dos trabalhadores, empregados e desempregados, efetivos e terceirizados, e movimentos sociais contra todos os ataques em curso.

É necessária a unidade da categoria contra esses ataques, para assim conseguir impor uma agenda de lutas unitária de toda a categoria que culmine numa grande greve contra esses ataques e as privatizações, coordenando as bases dos sindicatos filiados a FNP bem como aqueles da FUP, e que leve a CUT e a CTB a romper com sua paralisia. Essas centrais são dirigidas pela política de conciliação de classes do PT que vem canalizando toda a expressão de revolta da nossa classe para a via eleitoral na linha da chapa Lula Alckmin. Precisamos batalhar para que a partir das lutas da nossa classe e das organizações independentes do PT se desenvolva a força necessária para realmente podermos romper a paralisia das grandes centrais sindicais e enfrentar o bolsonarismo e a direita na luta de classes, para revogar as reformas e ataques.




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