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Congresso Metroviários | Tese Estatuto: Nossas posições sobre o Estatuto do nosso Sindicato

Confira aqui a tese do Movimento Nossa Classe e metroviários independentes para o 14º Congresso da categoria sobre o tema de Estatuto. O Congresso ocorrerá nos dias 11, 12, 13 e 14 de abril de 2024 na área de lazer do Sindicato.

terça-feira 9 de abril | Edição do dia
  •  Pela volta da proporcionalidade na diretoria do Sindicato, para que todas as chapas
    participantes das eleições componham a diretoria de acordo com a quantidade de
    votos que recebeu. Essa é a forma mais democrática de conformação da diretoria,
    pois permite que todas as forças políticas estejam representadas. Permite que os
    trabalhadores conheçam e façam experiência com todas as posições e assim
    decidam qual o melhor caminho a seguir. Ao mesmo tempo, ampliamos o espaço
    para combater a burocracia sindical que divide, enfraquece e leva à derrota nossas
    lutas. É preciso dar essa batalha de maneira permanente contra a influência que as
    burocracias têm entre os trabalhadores.
  •  Pela rediscussão dos formatos das assembleias da categoria e retorno das
    assembleias presenciais massivas. As assembleias online pós pandemia vêm
    apresentando limites para desenvolver a democracia operária e a autoorganização
    da classe trabalhadora. É preciso retomarmos o nosso histórico de assembleias
    como instrumentos de mobilização e demonstração de forças da categoria. Além
    disso, é preciso combater os métodos burocráticos que impedem que os
    trabalhadores possam opinar e colocar suas propostas para votação.
  •  Por uma ampliação dos papéis exercidos pelos Delegados Sindicais. Defendemos
    que o conselho consultivo passe a ser deliberativo, no qual tanto os delegados,
    quanto os diretores sindicais e cipistas possuam direito igualitário a voto. Também
    defendemos, como medida garantidora de que os delegados continuem
    representando a base que os elegeu, a realização de setoriais periódicas, com
    intervalos máximos de 30 dias, onde cada base discute e delibera sobre temas
    pertinentes ao local de trabalho e suas visões sobre a categoria, sendo os
    delegados responsáveis por levar as decisões das bases ao conselho deliberativo. 
  •  Que, independente do número de candidatos por vaga, os delegados sindicais e
    congressuais passem por referendo na base, respeitando o quórum mínimo de 10%
    de votantes. Que os delegados sindicais possam ser substituídos, através de
    votação em setorial, a qualquer momento.
  •  Rotatividade dos diretores liberados a cada 1 ano. A liberação do trabalho apesar
    de ser uma forma de dedicação exclusiva do diretor ao trabalho sindical, o tira do
    ambiente de trabalho, distanciando-o da realidade da categoria. É um privilégio que
    não pode se estender por períodos indefinidos, pois alimenta a burocratização da
    atuação destes diretores.

    Resoluções:

  •  Pela volta da proporcionalidade na diretoria do Sindicato
  •  Que os delegados sindicais e congressuais passem por referendo na base, respeitando o quórum mínimo de 10% de votantes.
  •  Rotatividade dos diretores liberados a cada 1 ano.

    Assinam esta tese:
    1) Filipe Amorim ORP/OTM2
    3) Fernanda Peluci GBU/OTM1
    4) Marília JAT/OTM2
    5) Luiz Filipe - ORP/OTM2
    6) Guarnieri JAT/OTM2 
    7) Fabrício Barros PIG/OTM1
    8) Francielton - SAC/OMID (mecânico) ELM/ZEL
    9) Camila Pivato - L15/OTM2
    10) Priscila Guedes - ANT/OTM2
    11) Carlos Lembo - JAT/OTM2
    12) Claudomiro - OMID L2 VMD
    13) Lima André- JAT/OTM2
    14) Leo santos - ANT/OTM2
    15) Cesar Moraes - ITT/OTM2




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