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segunda-feira 18 de março | Edição do dia
Estudantes que compõe a juventude Faísca Revolucionária demonstram seu apoio aos servidores federais em greve:
Já são mais de 60 universidades e institutos federais com greves dos trabalhadores técnicos, que se enfrentam com o arrocho salarial, os cortes e a proposta de reajuste salarial de 0% feita pelo governo Lula-Alckmin. A defasagem salarial da categoria já chega a 34%, e enquanto isso o governo federal garante cerca de 48% de reajuste para a polícia federal assassina de Genivaldo e da juventude negra.
Essa precarização já se acumula por 10 anos, se aprofundando durante os governos de Temer e de Bolsonaro, causando uma crise orçamentária histórica nas federais. Isso é fruto de um projeto privatista da educação, encabeçado por setores da educação privada, como a Fundação Lemann, que tem espaço no MEC com o projeto Todos pela Educação e também no ministério de comunicação. A escalada nos cortes se deu com o Teto de Gastos de Temer, que agora foi atualizado com o Arcabouço Fiscal de Haddad e Lira.
São esses trabalhadores que, juntos dos terceirizados, fazem nossas instituições funcionarem todos os dias, mesmo frente aos ataques das reitorias, governos e da extrema direita.
Nós, da Faísca Revolucionária acreditamos que é preciso que o movimento estudantil esteja na linha de frente, lado a lado aos técnicos, na luta por suas demandas! Para isso, a UNE e as demais entidades de base das universidades e institutos, como os DCEs e CAs, precisam organizar assembleias para que os estudantes possam decidir medidas de apoio ativo à greve!
A luta dos trabalhadores técnicos é também a luta dos estudantes!
Por reajuste salarial, contra a precarização do trabalho e o avanço da terceirização, cortes e reformas, todo apoio à greve dos trabalhadores técnicos da educação!
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