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Greve de professores | Professores do RN fazem ato para cobrar Fátima o pagamento do piso salarial. Todo apoio!

Os professores da rede estadual de ensino do Rio Grande do Norte seguem em greve. Os professores lutam pelo pagamento integral do piso, cujo reajuste é de 14,95%, com a implementação ocorrendo em abril e o retroativo de janeiro a março, quitado nos meses de agosto, setembro e outubro. Até o momento, o Governo enviou quatro propostas de pagamento do piso, todas com parcelamento em 2 vezes do percentual do reajuste e previsão de pagamento do retroativo somente em 2024.

terça-feira 28 de março de 2023 | Edição do dia

Já são mais de 20 dias de greve e a governadora Fátima Bezerra (PT) só aceitou se reunir com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do RN (SINTE-RN) na manhã desta segunda-feira

O Governo do Estado já apresentou quatro propostas para implantação do novo piso, todas rejeitadas pelos professores. A categoria não aceita o parcelamento da aplicação do reajuste de 14,95%. As propostas apresentadas pelo governo parcelam esse percentual em duas vezes e projeta o pagamento do retroativo a partir de 2024.

A categoria entregou uma proposta na última audiência com a secretária de Educação do RN, professora Socorro Batista, sugerindo o pagamento integral do piso, com a implementação ocorrendo em abril e o retroativo de janeiro a março, quitado nos meses de agosto, setembro e outubro. O governo não respondeu.

Nesta segunda-feira, 27, o comando de greve montou acampamento no Centro Administrativa, na área de acesso à Secretaria de Educação. Nós do Esquerda Diário estivemos presentes para levar solidariedade a essa luta, e falamos com alguns dos trabalhadores presentes.

Leia o relato de uma das professoras em greve:

"Bom dia a todos, hoje nós estamos aqui no movimento grevista, aqui de frente à Secretaria de Educação do Estado, tentando uma conversa com a governadora, que se diz também professora, e que deveria muito bem perfeitamente estar valorizando muito mais essa categoria , mas nos faz estar aqui nesse movimento de greve, enquanto nós poderiamos estar nas nossas salas de aula, mas infelizmente é preciso que a gente venha em busca daquilo que é nosso direito. É preciso que a gente tenha que fazer greve para ter de fato aquilo que nos é concedido pela lei, e que foi a própria governadora a autora dessa lei, mas que na verdade quando chega no momento de executar, ela coloca vários empecilhos, dizendo até que tem que ter um parcelamento, onde na verdade deve ser pago na sua integralidade, e o parcelamento que ela nos apresenta é vergonhoso, é um parcelamento que não se leva nem para uma mesa de negociação. Então nós professores e educadores como somos, estamos aqui em busca daquilo que é nosso direito, de respeito. Se ela diz que valoriza os professores, ela precisa mostrar isso na prática, porque quando não era governadora, estava nos movimentos e dizia que ’não tem problema, o governo que está ele tem que ter a forma de resolver para pagar aquilo que é direito do trabalhador’. Então que ela faça o dever de casa. Veja as possibilidades de que isso de fato aconteça, porque nós temos direitos e estamos aqui cobrando aquilo que é a integralidade do nosso aumento, que é 14,95%. A luta vai continuar, até termos uma negociação justa, que de fato tenha como prioridade a valorização do professor e da educação do nosso Estado".

Veja fala de Ítalo, militante da Faísca Revolucionária e estudante da UFRN, em saudação à greve dos professores:

Com informações de defato.com




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