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Por que apoiar a greve do Metrô, CPTM e Sabesp nesta terça-feira (03) contra as privatizações

Os trabalhadores do Metrô, CPTM e Sabesp votaram por greve na próxima terça-feira (03) contra as privatizações do governo Tarcisio de Freitas (Republicanos).

segunda-feira 2 de outubro de 2023 | Edição do dia

Esse ataque levados a frente pelo governo de extrema-direita em São Paulo é parte do plano de colocar essas empresas públicas essenciais pra população nas mãos da iniciativa privada até 2025.

As privatizações significam aprofundar ainda mais precarização dos serviços públicos essenciais sob o véu da "eficiência". Essa verdadeira farsa neoliberal pode ser desmascarada quando olhamos para a linha 8 e 9 da CPTM que lideram os números de falhas depois que foram privatizadas, colocando a vida dos usuários em risco, como foi com a colisão do Monotrilho do Metrô, além do menor efetivo de funcionários para atender a população e os casos de não pagamento dos direitos e salários trabalhadores.

Vimos também na última semana a greve dos estudantes da USP por contratações de docentes e permanência estudantil, levando a greve para fora da universidade com um forte ato no último dia 26, mostrando para a população que a melhor universidades da América Latina, de acordo com os ranking internacionais, sequer tem professor. Essa situação é parte do projeto de preparar a universidade para o Novo Ensino Médio que quer precarizar a vida da juventude, que atualmente se encontra na encruzilhada entre ter que trabalhar pedalando durante horas com uma bag nas costas ou morrer pela balas da polícia, como vimos na chacina do Guarujá sob comando do governo Tarcisio, assim como no Rio de Janeiro com Cláudio Castro e na Bahia, que é governada pelo PT, com Jerônimo Rodrigues.

A greve que une estudantes e trabalhadores da própria USP, metroviários, ferroviários da CPTM e trabalhadores da Sabesp contra Tarcísio pode ser um grande exemplo de como se enfrentar com os ataques também em outros estados e a nível federal contra o governo Lula-Alckmin que avança com o Arcabouço Fiscal, limitando o investimento em áreas como saúde e educação, um verdadeiro novo teto de gastos para garantir o pagamento da fraudulenta dívida pública e é o que fortalece a política de privatização em São Paulo.

Unificar as lutas dos trabalhadores e estudantes, com as demandas mais sentida pela população pode dar uma saída aos ataques. É necessário a exigência as centrais sindicais, como a CUT e CTB, e as direções do movimento estudantil como a UNE, que construam em cada local de trabalho e estudo a luta contra as reformas e ataques enfrentando os planos draconianos de Tarcísio e dos capitalistas que querem descarregar ainda mais a crise nas costas do povo pobre e trabalhador.




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