O juiz Sérgio Moro será ministro da Justiça, depois de ter ajudado a eleger Bolsonaro com a manipulação do judiciário nessas eleições. Em 2016 havia garantido que "jamais entraria para a política", mas agora fará parte do governo Bolsonaro, que já se articula para ter conhecidos corruptos na sua base aliada e entre os ministros.
Francisco Marques
Bancos seguem aumentando seus lucros enquanto recebem centenas de bilhões do orçamento federal via pagamento da ilegal dívida pública. Temer e Bolsonaro dizem que o estado não tem recursos e ameaçam novamente com Reforma da Previdência.
O governo de José Ivo Sartori (MDB), que acaba de perder a eleição, deixou todos os professores e servidores estaduais do Rio Grande do Sul sem nenhum centavo de salário neste mês de novembro. Os parcelamentos ocorrem desde o início da nefasta gestão de Sartori, mas neste mês o governo simplesmente não pagou nenhuma faixa salarial, o que está previsto de ocorrer somente no dia 12.
Redação Rio Grande do Sul
Já foi anunciado nesta quarta feira que a pasta será extinta e tornada uma pasta dentro do Ministério do Desenvolvimento Social. Mais cedo, General Heleno, apontado para o Ministério da Defesa, disse que o ministério “talvez não fosse necessário”.
Alexandre Azhar
Concedendo o Ministério da Justiça para Sérgio Moro, Bolsonaro quer agradecer os serviços prestados pela Lava-Jato, derrubando Dilma, prendendo Lula arbitrariamente e vetando sua candidatura, fatores fundamentais para que fosse eleito nas eleições mais manipuladas da história recente do país.
Fernando Pardal
Enquanto amplos setores da população trabalhadora odeiam Bolsonaro e seu programa ultraneoliberal, e sabem que este escravocrata atacará todos os nossos direitos, a direção do PT renuncia a denunciar todo o autoritarismo judicial - tutelado pelas Forças Armadas - que manipulou cada centímetro dessas eleições, numa "oposição" impotente para enfrentar os ajustes.
André Barbieri
Em mensagem ao PT, ex-presidente reforça a passividade petista e, ao invés de chamar à organização e à luta contra Bolsonaro, diz que é hora de “esperar a poeira baixar”. Haddad agiu de acordo, sem traçar estratégias nem avaliar o cenário.
As informações desencontradas e as idas e vindas no discurso de como fazer a reforma da previdência, que pode ser votada ainda esse ano, são o indicio das tensões que já ocorrem no governo em torno da formação da equipe de transição e dos ministérios.
Thiago Flamé
O deputado Flavinho (PSC-SP), relator do projeto “Escola Sem Partido” incluiu alterações na redação às vésperas da votação na Câmara. As modificações aumentam a censura a professores e escolas para proibí-los de tratar de temas ligados à educação sexual, de gênero e discussões sobre temas políticos.
Redação
Futuros ministros do governo Bolsonaro, Paulo Guedes e Onyx Lorenzoni (atual deputado pelo DEM-RS) anunciaram nessa terça-feira a absurda fusão dos ministérios do Meio Ambiente e da Agricultura.
Guilherme Zanni
O Senador Magno Malta (PR-ES), aliado de Bolsonaro, iria levar à votação nessa quarta (31) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) projeto de ampliação de Lei Antiterrorismo que vise facilitar o enquadramento de movimentos sociais na tipificação de crimes de terrorismo. Um acordo com a oposição postergou a votação da pauta.
Em uma escandalosa entrevista no Estúdio I, da Globo News o governador eleito Wilson Witzel contou sobre seus aterradores planos para a população pobre do Estado do Rio de Janeiro durante seu governo.
Em entrevista, Bolsonaro disse querer Sergio Moro no Ministério da Justiça ou no STF. O juiz golpista disse que aceitaria prontamente o cargo no STF, e que não descarta ser Ministro da Justiça do ultra-direitista Bolsonaro. É a consolidação de uma velha aliança.
Marcella Campos
Na noite dessa terça-feira, 30, o assentamento do MST Comuna Irmã Dorothy, localizado em Tamboril (CE), foi alvo de uma ação criminosa que causou um incêndio no local.
Ontem, milhares de pessoas foram às ruas de São Paulo para dizer "Ele não", contra Jair Bolsonaro. A Polícia Militar covardemente reprimiu a manifestação quando esta já havia se encerrado, agredindo as pessoas já no local de dispersão no centro da cidade.
No Rio de Janeiro a equipe de transição de governo será comandada pelo empresário José Luís Cardoso Zamith e realizará o processo entre o atual governador Luiz Fernando Pezão (MDB) e o eleito Wilson Witzel (PSC).
Redação Rio de Janeiro
Luiz Henrique
Em entrevista ao Estadão, general Mourão reafirma seu papel como vice e que novo governo deverá ser austero.
Natália Hirose
Yuri Capadócia