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Abaixo a repressão! | Liberdade já aos presos pela PM de Tarcísio na luta contra a privatização da Sabesp

Quatro manifestantes contrários à privatização da Sabesp foram detidos nesta quarta-feira (06) pela ação criminosa da PM, a mando de Tarcísio, na votação que aconteceu na Alesp. Exigimos liberdade imediata aos lutadores! É necessário organizar a mobilização pela reversão deste ataque e para barrar a tentativa de privatização do Metrô e da CPTM, enfrentando a sanha privatista do governo de São Paulo.

quinta-feira 7 de dezembro de 2023 | Edição do dia

Foto: Tiago Queiroz/Estadão

Nesta quarta-feira (06) a base reacionária do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), votou a privatização da Sabesp na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) com enorme truculência da polícia. A tropa de choque da PM de Tarcísio atacou manifestantes que protestavam dentro da Alesp contra a privatização de uma das maiores companhias de saneamento básico do país, com golpes de cassetete e muito spray de pimenta.

Quatro manifestantes foram detidos pela ação criminosa da PM na Alesp. Na madrugada desta quarta, Bruno Gilga, trabalhador da USP e militante do movimento Nossa Classe e do MRT, e Chico, estudante e militante da Faísca Revolucionária, falam diretamente da frente da delegacia para onde foram levados os militantes e ativistas presos.

Exigimos liberdade imediata para os quatro companheiros presos por lutar contra a privatização da Sabesp! A perseguição aos lutadores se torna cada vez mais recorrente frente à sanha privatista do governo reacionário de Tarcísio, como aconteceu na demissão política de oito metroviários após greve contra a tentativa de privatização do transporte público. A luta contra as privatizações e em defesa dos interesses da população é urgente e passa por fortalecer a unificação dos trabalhadores do Metrô, CPTM, Sabesp, professores e outros setores junto à população.

A privatização da Sabesp indica a catástrofe que já aconteceu, por exemplo, no Rio de Janeiro, com a privatização da Cedae levada a frente pelo governo Cláudio Castro (PL), que além de ter tornado o serviço pior e mais caro, utilizou a verba da privatização para conseguir se eleger, comprando apoio de políticos e de prefeituras do estado. Ou também como aconteceu com o Metrô de Belo Horizonte, que aumentou a tarifa já absurda de 4,50 para 5,30 após a privatização aprovada pelo governo Lula-Alckmin.

É urgente que as centrais sindicais, junto a entidades estudantis e movimentos sociais, construam uma ampla mobilização em cada local de trabalho e estudo para reverter a privatização da Sabesp e barrar as privatizações do Metrô e da CPTM, fortalecendo a auto-organização dos trabalhadores e a unidade contra Tarcísio.




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