Após 12 dias de manifestações nas ruas e uma violenta repressão, o governo de Lenín Moreno anunciou a revogação do decreto do aumento dos combustíveis e uma mesa de diálogo com as direções indígenas para negociar um novo decreto.
Redação
Del Caño reivindicou a luta das mulheres pelos seus direitos e criticou a posição dos governadores e de muitos legisladores do atual Frente de Todos contra o aborto legal.
Nicolás Del Caño, candidato à presidência pela Frente de Esquerda e dos Trabalhadores - Unidade (FIT-U) na Argentina, denunciou os exorbitantes lucros das empresas de água, luz e gás privatizadas, que implementaram os aumentos abusivos de tarifas com aval do governo, assim como os grandes bancos que lucraram por mês o equivalente ao salário de 600 mil trabalhadores. “O povo trabalhador não tem porquê pagar essa (...)
No bloco de Relações Internacionais, Del Caño fez referências às mobilizações no Equador, a crise capitalista e às demandas das mulheres e da juventude.
Nicolás Del Caño, candidato à presidência pela Frente de Esquerda e dos Trabalhadores - Unidade (FIT-U) na Argentina, saudou a resistência dos trabalhadores rurais, urbanos e indígenas no Equador no primeiro debate presidencial obrigatório.
O presidente equatoriano decretou toque de recolher a partir das 15:00, para reprimir os manifestantes que fazem barricadas em Quito. Ao mesmo tempo a direção da CONAIE chamou ao diálogo, aceitando “revisar” o decreto do pacote de ataques.
Juan Andrés Gallardo
Diante dos acontecimentos no Equador, publicamos aqui a declaração da Fração Trotskista – Quarta Internacional (FT-QI).
Declaração da Fração Trotskista - Quarta Internacional (FT-QI)
A Confederação de Nacionalidades Indígenas (Conaie), principal organização indígena do Equador, rejeitou nesta quinta-feira, 10, a possibilidade de diálogo com o governo do presidente Lenín Moreno para resolver a crise provocada pelo pacote de ajuda econômica pactuado com o FMI. "Nada de diálogo com um governo assassino", disse a Conaie em comunicado assinado por seu presidente, Jaime (...)
Os trabalhadores se organizaram quando a patronal demitiu sua colega por visitar sua família.
Victoria Ruiz
A Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos confirmou cinco mortos pela repressão. Durante os protestos de quarta-feira, a polícia assassinou o líder indígena Inocencio Tucumbi. Em uma assembleia indígena, com polícia de reféns, eles pediram a renúncia dos ministros responsáveis.
La Izquierda Diario
No país sul-americano já se contabilizam centenas de presos, dezenas de feridos e três mortes, no marco da repressão contra as manifestações que rechaçam o plano de ajustes de Lenín Moreno e do FMI. A direita continental apoia o presidente. A esquerda se solidariza com a mobilização popular. Os motivos do silêncio dos candidatos da Frente de Todos perante o que vem à Argentina.
O candidato da Unidade da Frente de Esquerda esteve em Intratables, programa de TV argentino nesta terça-feira. Nicolás, além de analisar a conjuntura política do Equador, denunciou que grandes grupos empresariais se beneficiaram com a crise na Argentina, disse: “ Existem muitos recursos, o problema é que os grandes grupos empresariais roubam eles”.
Um programa que busca acompanhar e analisar os principais acontecimentos internacionais, contribuindo para uma reflexão mais profunda e um debate teórico marxista e internacionalista para fortalecer a luta dos trabalhadores, à luz da abordagem metodológica que compreende a visão combinada de três pilares: a economia mundial, as relações interestatais e a luta de classes internacional. Acompanhe, compartilhe e divulgue as Ideias de (...)
Caio Reis
Uma enorme batalha dos trabalhadores urbanos, camponeses e indígenas do Equador contra os planos de ajuste do governo Lenin Moreno e do FMI. Há semanas a população equatoriana se enfrenta contra a militarização, o decreto de estado de exceção e a repressão virulenta do governo da "nova direita", que quer aplicar uma reforma trabalhista e o aumento do preço dos combustíveis.
André Barbieri
As mobilizações realizadas nesta segunda-feira em escala global fazem parte da primeira fase da semana de mobilizações da Extintion Rebellion e de outros grupos, planejadas como parte de seu plano de pressionar os políticos a enfrentar a crise climática.
IzquierdaDiario.es - Estado Espanhol
O Equador inicia na segunda-feira uma nova semana de protestos contra o "pacote" de ajuste do FMI implementado pelo governo de Lenin Moreno. Na quarta-feira haverá uma greve nacional. A militarização é mantida nas ruas e regiões indígenas.
Apesar do toque de recolher, nesta sexta-feira foi o quarto dia consecutivo de mobilizações na capital e em outras cidades, principalmente no centro e sul do país. Os feridos pela repressão ultrapassam 1600. O Secretário Geral da ONU pediu para que se respeitasse o direito de manifestar-se enquanto pedia "calma e diálogo".
Com greve dos transportes por tempo indeterminado e mobilizações em distintos pontos do país, se desenvolve o segundo dia de protestos no Equador, desafiando a repressão e o estado de exceção decretado por Lenín Moreno.