Importantes intelectuais e professores universitários se manifestaram hoje a favor da entrada do MRT no PSOL.
quarta-feira 22 de julho de 2015 | 00:02
Plínio de Arruda Sampaio Jr., membro do PSOL e professor do Instituto de Economia da Unicamp
"Total apoio à entrada do MRT no PSOL! Ficaremos mais fortes e mais combativos. Bem-vindos camaradas!"
Henrique Carneiro, professor da USP e militante trotskista desde a década de 1980.
Excelente a decisão do MRT (antiga LER) de entrar no PSOL.
Fortalece um polo importante de referência de esquerda no país e lhe traz a contribuição de uma corrente com princípios políticos e que via certamente ser um contraponto no interior do PSOL à sua direita que possui figuras de um oportunismo sem igual.
Caso o PSOL se recuse a receber mais essa corrente, enquanto aceita Randolfe e o prefeito de Macapá que reprime greves, terá consolidada a tendência direitista, parlamentarista e conciliadora que atualmente controla o partido.
José Gilberto Souza, membro do PSOL e professor da UNESP de Rio Claro
"Quero manifestar meu apoio à vinculação do MRT ao PSOL 50 - Partido Socialismo e Liberdade. Na atual conjuntura é de extrema importância unirmos forças democráticas de esquerda, comprometidas com os trabalhadores e o projeto socialista. O partido político deve manter-se como espaço de luta e formação, principalmente como esfera de reflexão crítica sobre o poder e como referência na condução dos camponeses e trabalhadores à emancipação. Pelo Socialismo! MRT no PSOL!"
Felipe Demier, professor do Serviço Social da UERJ e editor do Blog Junho
"Ao rejeitar a entrada do MRT no PSOL, sua direção mostra que o partido é aberto à participação de tendências, desde que elas não venham a incomodar suas prática cada vez mais institucionalista e eleitoral"
Michel Silva, Doutorando em História na UFSC e Técnico Administrativo no Instituto Federal Catarinense
"O cenário de crise do capitalismo e de ataques aos trabalhadores em âmbito internacional colocam a urgente necessidade de unidade dos revolucionários, nas mais variadas frente de lutas. Apesar de todas as suas contradições internas, o PSOL hoje no Brasil é o partido que melhor tem condições de reunir os socialistas em uma única bandeira. Embora sua direção tente desviar o ânimo de luta de sua base unicamente para as eleições, a vanguarda que se reúne dentro do partido tem mostrado que pode superar os limites de sua direção e pode caminhar no sentido de construir uma organização revolucionária. Essa futura organização, embora possa ter o PSOL como um de seus núcleos, deve superar não apenas esse partido como próprios os limites da esquerda brasileira, que insistentemente oscila entre o oportunismo e o sectarismo. O PSOL possivelmente é hoje o principal espaço para que essas posições revolucionárias amadureçam. O MRT, cuja coerência sempre demonstrada nas lutas dos trabalhadores, é uma semente importantíssima para a construção de um projeto socialista revolucionário. O MRT deve ter o direito de se incorporar imediatamente ao PSOL, colaborar nos debates do congresso de dezembro e, principalmente, de dar continuidade ao seu trabalho de construção de uma organização revolucionário, uma construção coerente que ultrapassa inclusive as fronteiras do Brasil."
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