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Paralisação Geral | Esquerda argentina inicia mobilização nacional com bloqueio na Rodovia Norte, em Neuquén, contra o pacote fiscal de Milei

Os sindicatos, movimentos sociais e sindicais, junto a Multissetorial Neuquén, que conta com referentes da esquerda, se unirão em mobilização com os demais sindicatos. Exigem que a CGT e a CTA convoquem greve e mobilização no dia em que for discutido no Senado. Desde as 8:30 paralisaram a Autovia Norte à altura da rotatória do Oeste.

quinta-feira 9 de maio | Edição do dia

“A direção sindical peronista é a principal responsável pela aprovação da Lei de Bases e do pacote fiscal no Congresso. A maioria de seus deputados votaram contra na Câmara mas não apelaram à mobilização nas ruas e agora a CGT e a CTA apelam à greve num domingo depois da Lei ter sido aprovada com meia sanção dos deputados", denunciou o ceramista e deputado da Frente de Esquerda Andrés Blanco.

Por sua vez, a vice-secretária da ATEN Capital, Yazmin Muñoz Sad, exigiu que a CGT, a CTA e todos os sindicatos convocassem uma greve geral e mobilização quando for discutida no Senado. “Temos que sair às ruas como fizemos em defesa da educação pública e impedir que essas leis contra os trabalhadores sejam aprovadas. A força está aí, está nas ruas, é com os métodos da classe trabalhadora que vamos derrotar todo o plano liquidificador, motosserra de Milei, do FMI e das grandes corporações”, observou.

No Brasil, os trabalhadores também sofrem com ataques, como os impostos pelo Arcabouço Fiscal do governo Lula-Alckmin que seguem da lógica neoliberal de impor a crise para os trabalhadores pagarem: retira bilhões da saúde e educação enquanto metade do orçamento público (R$2,3 trilhões) é apenas para o pagamento da dívida pública. Por isso, o arrocho salarial dos técnicos, que se arrasta por quase uma década, se mantém sob o governo de conciliação. E, assim como fazem os argentinos, é com a força da nossa luta, centralizada pela auto-organização desde as bases e independência dos governos, que podemos derrubar o reajuste zero e o Arcabouço Fiscal.

Desde o Brasil, devemos construir um forte ato unificado em defesa da educação pública por todo país, os argentinos mostram o caminho! Que as direções sindicais, como CUT e CTB, e as entidades estudantis, como a UNE e UBES, rompam com sua inércia e construam mobilizações e assembleias para organizar e fortalecer nossa luta




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