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LUTA CONTRA OS AJUSTES NA USP | Em segunda greve no ano, Prefeitura da USP mostra o caminho da luta contra o desmonte

Este ano os trabalhadores e trabalhadoras da Prefeitura da USP já haviam protagonizado uma greve de 20 dias contra o assédio e a homofobia. Agora, em nova greve, a luta é diretamente contra o desmonte.

terça-feira 29 de setembro de 2015 | 15:44

Os trabalhadores e trabalhadoras da Prefeitura da USP votaram iniciar hoje uma paralisação por tempo indeterminado, exigindo no imediato uma negociação com a Reitoria. A exigência é a garantia de todos os empregos, não transferência de nenhum setor, pagamento de todos os dias parados e nenhuma punição. Esta reação dos trabalhadores foi resultado de uma tentativa aberta de desmonte da Prefeitura da USP, a mando diretamente do Reitor Marco Antônio Zago.

Conversamos com Yuna Ribeiro, trabalhadora da Prefeitura da USP e membro do Conselho Diretor de Base do Sintusp, que reafirmou a importância desta luta. "A Reitoria nos impôs esta greve. Viemos nos últimos meses buscando todo tipo de negociação e diálogo, mas ontem mandaram um caminhão pra retirar as coisas da Seção de Áreas Verdes. Isso não podemos aceitar e por isso reunimos hoje todos os trabalhadores, e votamos por ampla maioria a greve. É a segunda greve que fazemos este ano. Em abril ficamos 20 dias em greve contra o assédio e homofobia por parte das chefias, e conseguimos afastar vários chefes que humilhavam os trabalhadores. Agora nossa luta é pra barrar o desmonte. Saímos na frente, e esperamos ser um impulso pra mobilizar todas as demais unidades da USP em defesa da universidade", comentou Yuna.

Guilherme K, estudante do curso de Letras da USP declarou "Estivemos apoiando dia a dia a greve da Prefeitura em abril, e agora não vai ser diferente. Hoje reunimos vários companheiros e companheiras da Juventude Às Ruas e da Chapa Por Isso Me Grito para organizar muitas medidas de solidariedade. Nosso objetivo é colocar com peso este debate no Congresso dos Estudantes da USP que começa nesta quinta-feira e precisa se colocar por dentro desta mobilização, unificando as lutas".

O Conselho Diretor de Base do Sintusp votou paralisação para o dia 15 de outubro, a ser debatido em assembléia amanhã às 12h30 em frente à Prefeitura.




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