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Argentina | Em meio a brutal repressão, deputados da frente de esquerda se retiram do congresso e juntam-se a mobilização nas ruas de Buenos Aires

Em meio a brutal repressão na frente do Congresso, os deputados da frente de esquerda (FIT) buscaram uma moção de adiamento da atual sessão em decorrência da repressão ao ato contra os ataques de Milei. A proposta foi negada pela maioria, então os parlamentares se retiraram e se juntaram aos trabalhadores nas ruas, se colocando à frente dos blocos contra a repressão.

sexta-feira 2 de fevereiro | Edição do dia

Ontem começou a discussão da Lei Omnibus no Congresso argentino, parte do plano de ataques neoliberais de Milei. Desde então se iniciaram manifestações organizadas com as assembleias de bairro e organizações da esquerda argentina, questionando a burocracia sindical da esquerda peronista, que não convocou mais mobilizações desde o dia 24, mesmo com o avanço dos processos no congresso. Desde então os manifestantes vem se enfrentando diretamente com o protocolo repressivo da Ministra de Segurança Bullrich, com fortalecimento das polícias e que visava proibir qualquer forma de protestos. Hoje a discussão continuou e as mobilizações também, apesar da repressão que hoje se intensificou ainda mais, com uso de um novo gás lacrimogêneo que causa queimaduras e atingiu o deputado do PTS Alejandre Vilca ontem. Com a escalada da repressão e a continuidade da votação, é urgente que a CGT e a CTA, as duas principais centrais sindicais argentinas, convoquem uma paralisação nacional como parte de um plano de luta, para derrubar a Lei Omnibus, o Decreto Nacional Unificado e o próprio Milei.




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