No segundo dia de paralisação da Prefeitura da USP trabalhadores e estudantes realizaram ato contra o desmonte e assembléia geral dos trabalhadores em frente à prefeitura aprovou paralisação geral para o dia 15/10 e um indicativo de greve para ser avaliado nesse dia.
quinta-feira 1º de outubro de 2015 | 02:55
No segundo dia de paralisação da Prefeitura da USP trabalhadores e estudantes realizaram ato contra o desmonte e a assembléia geral dos trabalhadores em frente à prefeitura aprovou paralisação geral para o dia 15/10 e um indicativo de greve para ser avaliado nesse dia.
Claudionor Brandão, demitido político e diretor do SINTUSP disse “Agora é a hora de lutarmos com todas as forças para barrar o desmonte da USP, que o reitor Zago está acelerando muito. E vamos esclarecer na nossa pauta que isso significa reverter todos os serviços que estão sendo fechados, como as creches, os leitos no HU, restaurantes, e a transferência de quase metade dos trabalhadores da prefeitura, entre outros, o que exige abrir contratações, e principalmente defender os empregos, já que Zago declarou que depois de mais de 1800 demissões ’ainda tem muita gordura pra queimar’”.
Magno de Carvalho, da ECA e diretor do SINTUSP, em sua intervenção disse que não viu uma situação como essa em seus mais de 30 anos de luta na USP. E também que devemos ligar a luta contra essa medida com a defesa dos salários, que estão sendo arrochados, lutando pelo pagamento da perda pela parcela que não foi dada em maio, e pelo reajuste dos benefícios alimentares congelados por três anos.
Bruno Gilga da FFLCH e representante no Conselho Universitário defendeu que “esse é um momento decisivo, a reitoria está preparando na USP as demissões em massa que vemos no país todo, e não podemos ficar na rotina, todos os trabalhadores precisam buscar chegar em seus colegas, e realizarmos boas reuniões de base em todas as unidades para preparar a paralisação e discutir o indicativo de greve”.
Yuna Ribeiro, representante da prefeitura no Conselho Diretor de Base do SINTUSP interviu dizendo que “passamos nas salas de aula com companheiros do movimento estudantil e os estudantes mostraram apoio. Essa unificação é fundamental, por isso vamos ao Congresso dos Estudantes e chamamos o DCE a construir essa luta juntos”.
Depois da assembleia uma comissão com trabalhadores eleitos na reunião da prefeitura e diretores do SINTUSP foi à reitoria e solicitou ser recebida para abrir negociações, para garantir a defesa dos empregos, as condições de trabalho e nenhuma punição. Nem a reitoria nem a Comissão Permanente de Relações de Trabalho receberam a comissão dos trabalhadores. Responderam com a possibilidade de uma reunião a ser confirmada para amanhã.
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