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Show de horrores | Bolsonaristas acampados no QG do exército tem almoço grátis e quem banca são empresários golpistas

Na frente do QG do Exército em Brasília/DF estão estacionados 240 caminhões, esses maioria funcionários de transportadoras controladas pelo agronegócio instruídos pelos patrões a participarem destes acampamentos.

segunda-feira 14 de novembro de 2022 | Edição do dia

Dentro da área de acampamento, grandes tendas financiadas por empresários golpistas, distribuem almoço, café, água e frutas aos reacionários bolsonaristas. Há também pessoas em uniformes pretos marcados "Staff" (equipe de trabalho), que organizam as estruturas que recebem a extrema-direita. Procuradores do MPF que investigam essas movimentações golpistas relataram na última semana que existe uma padronização das bandeiras, instalação de banheiros químicos e distribuição de comida em acampamentos próximos a quartéis do Exército. O que é um indicativo da existência de uma organização centralizada dos acampamentos. Os caminhoneiros acampados relatam que foram buscados na estrada por um comboio, que coordenava pelo rádio."Tem equipe lá na frente de uns caminhões, que está coordenando. Nós só seguimos atrás. No rádio e no ’zapi", explica um dos bolsonaristas.

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Vimos rodovias sendo bloqueadas, que em seguida foram liberadas, porém demonstraram a disposição da base de extrema-direita de Bolsonaro que segue ativa e mobilizada, e seguirá sendo uma força social no país como demonstrado pelos pequenos mas resistentes acampamentos golpistas que seguem mobilizados em quase todos os estados do país. Tratam-se de verdadeiros shows de horrores montado pelos setores mais reacionários da burguesia, mas reafirmam a necessidade das centrais sindicais como a CUT e a CTB (dirigidas por PT e PCdoB), e a UNE, de organizar pela base e mobilizar os trabalhadores nas ruas em luta junto dos estudantes e dos setores oprimidos para botar para correr a extrema-direita, e lutar para revogar integralmente os pilares do bolsonarismo, como as reformas anti operárias, da previdência e trabalhista, as privatizações e ataques. É preciso enfrentar a extrema direita e suas ameaças golpistas confiando nas nossas próprias forças, da classe trabalhadora e da juventude, organizada a partir de cada local de estudo e trabalho de maneira independente das instituições apodrecidas desse regime, como são STF, TSE e PRF, e também independente do novo governo eleito que já aponta desde a campanha eleitoral a manutenção destes pilares desse regime iniciado por Temer com o golpe institucional de 2016 e solidificados por Bolsonaro.

Leia mais sobre: Editorial do MRT | Contra a extrema-direita, construir uma força dos trabalhadores independente do novo governo e do regime




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