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ACIDENTE | As equipes de ’contingência’ da Petrobras para furar a forte greve, geraram mais um acidente

terça-feira 10 de novembro de 2015 | 23:30

No 12º dia de greve dos petroleiros contra a privatização da maior empresa do país e contra a retirada de direitos no acordo coletivo a ação da Petrobras para tentar furar esta que é a mais forte e longa greve desde 1995 causou um vazamento de petróleo em alto mar.

Segundo informações em várias agências de notícias e fontes do SINDIPETRO-NF, a importante plataforma P-37 apresentou um vazamento de petróleo hoje. Esta plataforma vinha operando com uma equipe de contingência (o eufemismo da empresa para “pelegos” e despreprados).

Este acidente que se soma ao acidente ocorrido na primeira semana da greve na refinaria LUBNOR no Ceará alerta para os riscos que o governo Dilma e seus gestores na empresa estão fazendo todo o povo brasileiro passar para tentar quebrar o movimento dos petroleiros.

De norte a sul do país há denúncias dos sindicatos petroleiros de equipes de contingência despreparadas para assumit as funções operacionais. Desde o Centro Nacional de Controle Operacional com engenheiros e antigos operadores operando os “consoles” desta unidade, a pelegos de outros terminais aquaviários que nunca tinham pisado em São Sebastião estarem operando o terminal que se encontra com 100% de adesão, inclusive com os supervisores da contingência disponibilizando seus cargos e entrando na greve.

Para privatizar a Petrobras e se enfrentar com nosso movimento o governo Dilma e seus gestores não estão poupando esforços, mesmo quando eles implicam em graves riscos de acidentes.

Este novo acidente ocorre em meio as negociações que a empresa tinha agendado com as duas federações sindicais petroleiras mas cancelou e não agendou novas negociações. Até o momento a empresa segue irredutível em seu plano de auto-destruição privatizante. O Esquerda Diário tem publicado diversos artigos de opinião que argumentam que a Federação Única dos Petroleiros, por defender o governo Dilma está preparando um "desembarque" da greve sem enfrentar a luta contra a privatização até o final. Os petroleiros podem fortalecer sua greve se superarem este limite e confiarem em suas forças se organizando democraticamente e em cada unidade.




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