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Privatização | Apagão em 2023: reflexo da privatização dos serviços públicos

quarta-feira 16 de agosto de 2023 | Edição do dia
Imagem: Band

Ainda estão por ser reveladas as causas imediatas do apagão que atingiu 25 estados e o Distrito Federal em todas as regiões nesta terça-feira. Para além das causas imediatas que levaram a esse apagão, o que fica exposta é a fragilidade de um sistema que passou por uma série de privatizações nas últimas décadas. Deixando hoje(15/08), a classe trabalhadora e setores mais pobres da sociedade como os mais afetados pelo apagão.

A última das privatizações do Governo Bolsonaro foi precisamente a Eletrobras, maior empresa de energia elétrica da América Latina e com 56% da transmissão de eletricidade do país. Sob o governo Bolsonaro, o estado Amapá sofreu 22 dias de apagão expondo um também frágil e dependente sistema de serviço depois de anos de precarização dos serviços estatais e avanços privatistas desde o fim do governo Dilma, além do serviço precário das empresas privadas em busca só do lucro.

A resposta do governo Lula-Alckmin até esse momento(15/08) foi de abrir uma investigação com a Polícia Federal sobre o caso e responder que “a privatização da Eletrobrás fez mal ao país”. Um contraste já que a CUT e CTB(centrais sindicais ligadas ao governo) não organizaram uma luta contra a privatização da empresa em 2022 e Lula já reafirmou que não vai reestatizar a empresa. Na verdade, o governo vem avançando em privatizações como no setor de transportes, como foi o caso do Metrô de BH. Contra os apagões e um serviço de energia que atenda a população mais pobre, é preciso lutar por uma Eletrobras 100% estatal sob controle dos trabalhadores.




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