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LUTA CONTRA A PEC E A MP | A Universidade Estadual de Londrina está em greve

Inicialmente, docentes e servidores, não apenas da UEL, mas de todo o estado do Paraná, decretaram greve no dia 20/10, após três dias de paralisação, em retaliação ao recuo do governador Beto Richa, em relação ao reajuste salarial. E apesar da tentativa de negociação do governo, em assembleia no dia 25/10, os professores aprovaram a continuidade da greve por tempo indeterminado.

Gabriela Mika TanakaEstudante da UEL

domingo 30 de outubro de 2016 | Edição do dia

Em assembleia realizada no dia 20, estudantes da UEL também decretaram greve contra a PEC 241, a MP 746, além da questão da moradia estudantil, que encontra-se totalmente precarizada com uma quantidade de vagas que não atende nem 1/5 da comunidade estudantil universitária, e também pela permanência das cotas na universidade. Os estudantes da UEL também ergueram a bandeira em apoio ao movimento secundarista, que ocupou mais de 30 escolas só na cidade de Londrina e região.

Na segunda-feira, dia 24/10, o CECA – UEL, Centro de Educação Comunicação e Artes foi ocupado pelos estudantes de Artes Cênicas, e posteriormente, os estudantes de Música. E decidiram permanecer ocupando sem previsão de desocupação.

A Universidade Estadual de Londrina é uma das principais universidades do estado do Paraná, com destaque nacional. Mas é constantemente atacada pelo descaso do governo com a educação. E por isso os estudantes seguirão em luta contra a intransigência do governo, tanto estadual quanto federal, e os ataques à educação.




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