Bolsonaro empossará hoje (06), em cerimônia às 10h da manhã, os sete ministros que foram nomeados em meio à crise ministerial que chacoalhou o governo dia 29 de março. Nomeação consolida os novos nome e a nova correlação de forças de um governo com mais espaço para o centrão e que continua sustentado pelos militares.
terça-feira 6 de abril de 2021 | Edição do dia
A posse será simbólica para Queiroga, que já tomou posse no Ministério da saúde; também para Anderson Torres, que já assumiu a pasta de Justiça e Segurança Pública; e para André Mendonça, que Volta para a Advocacia Geral da União.
Assumem os cargos hoje Walter Braga Netto no Ministério da Defesa, Luiz Eduardo Ramos na Casa Civil, Flávia Arruda na Secretaria de Governo e Carlos Alberto França nas Relações Exteriores.
A cerimônia oficializa os desdobramentos da crise ministerial e assenta a nova correlação de forças no governo, que foi empurrado a se “destrumpizar”, ceder mais espaço ao centrão e acaba mais “disciplinado” pelos militares para não desencadear processos mais desestabilizadores.
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Perdas que são relativas, na medidas que estes sujeitos como os políticos do centrão e os militares apenas impõem seus termos para continuar dando sustentação ao governo e seguem apoiando a agenda de Bolsonaro de ataques aos trabalhadores e sua política de morte que já fez o brasil atingir mais de 330 mil mortes até agora.