Chamamos a estar nas ruas nesse dia 20 por #ForaBolsonaroeMouraoRacistas, contra a fila do osso, a precarização e as chacinas e para que os capitalistas paguem pela crise.
Flávia Telles
Quilombo VermelhoSamuel Rosa
Por todo o país surgem convocações para ocupar as ruas neste 20N. Já são mais de 80 cidades com atos confirmados para o dia da consciência negra.
Redação
Marcello Pablito, trabalhador da USP, militante do Quilombo Vermelho e dirigente do MRT, sobre o marco inédito e histórico da eleição de Alejandro Vilca, gari, indígena e trotskista da FIT-U na Argentina
No mês da consciência Negra, gritamos também em nome de Lucas. Hoje na favela do amor, em Santo André, dezenas de vozes perguntaram em alta voz: “Quem matou o Lucas?” em um café da manhã para as crianças em memória do Lucas na favela do amor realizado pela Rede Contra o Genocidio reivindicando justiça e aparição do responsável pelo assassinato do menino Lucas.
Pesquisadora de pós-doutorado do CIDACS/Fiocruz/Bahia, a doutora em Saúde Pública e integrante do GT Racismo e Saúde da Associação Brasileira de Saúde Coletiva, Emanuelle Góes, mostrou a desigualdade que marca a mortalidade materna de mulheres negras e brancas.
Entre os dias 11 e 15 de novembro, indígenas de todo o Brasil realizam um acampamento em Brasília em defesa de suas terras e seus direitos tão atacados pelo governo genocida de Bolsonaro e todo o regime.
Denúncias de tortura em presídios de Goiás e Minas Gerais revelam condições desumanas a que os presos, em sua maioria negros, são submetidos pelas autoridades.
Frente a situação de miséria que se encontra os trabalhadores, recorrendo a fila do osso ou do lixo para não morrer de fome, a população que compõem mais da metade do país, sofre ainda mais com essa situação. Por isso nesse 20N dizemos: Fora Bolsonaro e Mourão racistas.
Pão e RosasQuilombo Vermelho
Publicamos as notas de pesar do Sintusp, Sindicato dos Trabalhadores da USP e da Secretaria de Negras, Negros e Combate ao Racismo do Sintusp.
Diretamente do período colonial, Sérgio Camargo, reacionário a frente da Fundação Palmares, defende castigos físicos como punição a pichação.
Reproduzimos aqui a declaração de Letícia Parks, dirigente do MRT, professora e co-organizadora dos livros “A Revolução e o Negro” e “Mulheres Negras e Marxismo”, sobre o recente ataque bolsonarista na plataforma da Ifood - que encerrou o patrocínio ao Flow após o tweet racista de Monark, mas que não passa de uma demagogia diante da superexploração do trabalho precário de milhares de jovens negros no (...)
Os policiais alegam ter confundido marmita do jovem com arma. Os manifestantes levaram 200 marmitas à manifestação como forma de protesto à violência policial.
Dados mostram que, entrer 2016 e 2020, 80% das vítimas de mortes violentas de jovens entre 15 e 19 anos eram negras. Das 31 mil vítimas no total, 25.592 eram negras. Racismo no país é escancarado.
Júlio Dandão
Mulher negra foi brutalmente violentada pela PM, lembrando caso de George Floyd nos EUA
Código secreto alerta funcionários para ficarem atentos a "pessoas de cor".
Reproduzimos aqui a declaração da professora e co-organizadora dos livros, A Revolução e o Negro e Mulheres negras e marxismo, Leticia Parks, sobre as recentes greves operárias nos Estados Unidos.
O escritor Leuvis Manuel Olivero Ramos foi assassinado a tiros no último dia 10. Entre seus livros estava uma obra sobre o caso Marielle, em que o autor apontava as ligações das milícias na execução da vereadora.
Só em 2021 5 crianças e 5 adolescentes foram Vitimas de balas perdidas e das 100 vítimas de bala perdida, 23 vieram a falecer.
Agressões ocorreram em 8 de outubro e foram divulgadas nas redes sociais na sexta-feira (15).