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REFORMA DA PREVIDÊNCIA | Henrique Meirelles reafirma: “plano A” é aprovar reforma da previdência com ou sem Temer

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta segunda-feira, 29, que espera que o presidente Michel Temer permaneça no cargo até as eleições presidenciais de 2018, mas assegurou que a agenda econômica do governo golpista continuará mesmo que ele seja forçado a sair.

segunda-feira 29 de maio de 2017 | Edição do dia

Meirelles disse que foi surpreendido pela notícia nos jornais de que o governo teria um plano B no caso de a reforma da Previdência não ser aprovada no Congresso. "Não é real", disse durante evento em São Paulo.

O garoto de recados do FMI afirmou que o governo segue com a expectativa de aprovação da reforma da Previdência e quanto mais rápido for a aprovação, melhor será para as expectativas dos agentes e para a recuperação da economia (leia-se, para o bolso dos capitalistas).

O ministro disse que se a Câmara cumprir o que sinalizou o deputado Rodrigo Maia, de votar o texto na primeira quinzena de junho, será um fator positivo. "Eu tive reuniões extensas com parlamentares. Tive reuniões com a bancada de todos os partidos que compõem a base e a discussão sempre foi muito produtiva".
Para ele, os parlamentares demonstraram entender a necessidade da reforma e que, sem as medidas, a trajetória da dívida do governo é insustentável. "Mesmo que todas as despesas se limitassem a um terço do Orçamento não haveria espaço para elas. A reforma da Previdência se torna cada vez mais necessária na visão da sociedade. Estamos na hora certa para fazer a reforma."

O ministro da Fazenda que espera que o presidente Michel Temer termine seu mandato, apesar da recente crise provocada por denúncias contra o peemedebista com a delação da JBS. A reforma da Previdência que está sendo feita neste momento, ressaltou o ministro, “extrapola este e outros mandatos”.
Lembramos que Meirelles foi o que pensou a ofensiva de privatizações de portos, aeroportos, do pré-sal e de entrega de setores estratégicos da economia para o capital imperialista internacional.

Tudo isso em função do enriquecimento do setor financeiro e a fins do pagamento da Dívida Pública, mecanismo de enriquecimento de banqueiros bilionários e capitalistas corruptos como seu parceiro Joesley Batista.

Logo que se agravou a atual crise política, não tardou em tentar acalmar representantes de bancos e investidores e reforçar a sua disposição em implementar as reformas em meio à turbulência política que derrubou as bolsas de empresas nacionais e fez com que o pregão chegasse a ser interrompido. Durante os últimos dias, tem sido, mais do que nunca, o garoto de recados do FMI e ufanista desesperado em busca de investidores nacionais e internacionais na tentativa de dar uma (parca) garantia para os empresários, partindo do discurso que as reformas e os ataques aos trabalhadores continuarão.

Por esse trânsito entre reuniões patronais e salas de estar dos grandes monopolistas do setor financeiro, se alça como um grande nome apoiado pelo mercado para a vaga até 2018, caso caia ou renuncie Temer e haja eleições indiretas.




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