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DIA DA VISIBILIDADE LÉSBICA E BISSEXUAL | Lésbicas e Bissexuais: vozes anticapitalistas

Lésbicas e bissexuais neste dia de visibilidade também são vozes anticapitalistas.

segunda-feira 29 de agosto de 2016 | Edição do dia

"Existimos e resistimos, dentro de um mundo que é quadrado e quer que todos se moldem nos seus padrões. Que nos exploram diariamente enquanto outros são privilegiados. que diz que educação é um direito de todos, mas é um todo apenas da classe burguesa. Que ataca diretamente os LGBT’s, agora, mais do que nunca com Governo Temer. Não dá pra ficar sossegado e de braços cruzados vendo nossas escolas parecerem cada dia mais carceres privados quando na verdade deveria ser um lugar para nos libertar. Muito menos com uma psicológa que diz saber a cura para nós LGBT’s dentro do ministério da saúde, afim de tratar nosso amor como "doença" enquanto milhões morrem nas filas dos hospitais. Que veta o direito de nome social aos transexuais e travestis. Por isso preciso de alguém que esteja lado a lado da juventude, dos trabalhadores, negros, mulheres e LGBT’s. . Eu, Adrielli, Mulher, Estudante, LGBT’s construo lado a lado com Danilo Magrão uma voz anticapitalista, e que sejamos milhares na urna, nas lutas, nas ruas para derrubar esses mafiosos que cortam nossos sonhos e direitos há todo momento." - Adrielli Melges

"Neste dia da Visibilidade Lésbica e Bissexual uma pequena homenagem para algumas das camaradas lés e bi que moram no meu coração, que me inspiram todos os dias, em cada luta, num combate diário pelo direito de amarmos livremente contra a miséria sexual imposta e a alimentada pelo sistema de opressão, exploração capitalista. São guerreiras que em cada batalha, nos diferentes campos dela, me dão força para seguir também lutando lado a lado, pelo direito de viver plenamente, de amar plenamente, pelo direito ao nosso corpo, a nossa felicidade! Sabendo, sim, que esse combate só pode ser consequente, quando é coletivo, é militante e que não pode terminar enquanto houver LGBTs sangrando pela homofobia, pela discriminação, sem direitos democráticos garantidos e muitas vezes sob a dura realidade da marginalização social e de uma vida e trabalhos precários. É muito gratificante, apesar de toda as dificuldades nessa luta diária pelo direito de sermos quem somos,saber que eu não estou sozinha, que tenho ao meu lado milhares, que em sua luta são uma grande lição de vida para mim...É com essa força, que me somo a minha voz aos que gritam bem alto: Abaixo à homofobia! Não vão nos calar!"

Lembrando, mais uma vez, da frase da revolucionária Rosa Luxemburgo: "Por um mundo onde sejamos socialmente iguais, humanamente diferentes e totalmente livres" ! - Flávia C.

"Lesbofobia tá aí pra quem quiser ver Não enxerga quem não quer, somos oprimidas, somos sexualizadas, humilhadas, agredidas e ainda sim resistimos. Ser lésbica não é fácil e mesmo assim rola uma invisibilidade sobre a nossa causa, sobre quem somos, sobre nossa saúde, corpos etc... Ser sapatão é ser militante, porque ser sapatão é lutar, é sair às ruas, é resistir, é mostrar que amamos sim outra mulher e não precisamos de cura e muito menos de um homem, ser sapatão é ser militante porque em tempos como esse em que somos ensinadas a sermos rivais amar outra mulher é um ato revolucionário." - Alice Silva




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