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Ingerência | Exploração estrangeira do petróleo nacional segue crescendo no governo Lula-Alckmin, fruto do golpe institucional

A participação da Petrobrás na produção nacional de petróleo e gás cai há mais de uma década. Essa queda contínua representa um avanço do imperialismo sobre os bens naturais comuns do país.

terça-feira 16 de abril | Edição do dia

A participação da Petrobrás na produção nacional de petróleo e gás cai há mais de uma década. Essa queda contínua representa um avanço do imperialismo sobre os bens naturais comuns do país. De 2013 a 2015 houve um importante aumento do saque, ainda sob a gestão Dilma, nos marcos de outros ataques.

Os dados acima também ilustram como a Lava Jato, o golpe institucional, vieram para realizar ataques ainda maiores que o PT já vinha fazendo, subordinar mais o país ao imperialismo. A queda acumulada já é de ⅓ de tudo que se produz.

Sob o governo anti operário, antipopular e entreguista de Bolsonaro, os ataques aumentaram, incluindo grandes privatizações, diante das quais as burocracias sindicais da FUP, CUT e CTB, pouco ou nada fizeram, frequentemente chamando a confiar em alguma ação judicial ou parlamentar que evidentemente não poderia resolver o que precisava ser parado por greve, mobilização. Passados 16 meses de governo Lula-Alckmin, a queda na participação da Petrobrás segue, e em um forte ritmo (quase 5% em 1 ano).

Para lutar pela retomada de TUDO que foi privatizado os petroleiros precisam de independência diante do governo de conciliação feito por Lula-Alckmin. Não há como frear esse avanço do saque e menos ainda revertê-lo conciliando com os interesses de Shell, Total, etc, e dos grandes acionistas privados estrangeiros e nacionais da Petrobrás.

O senador petista Jean Paul Prates, presidente da Petrobrás, expressa vivamente como essa conciliação auxilia a extrema-direita e o imperialismo, ele quer AUMENTAR os dividendos entregues aos grandes acionistas privados! E mesmo assim a Federação Única dos Petroleiros (FUP) que compõe a Chapa 2 ao Sindipetro-RJ o defende.

Para avançar na luta contra o imperialismo, por uma Petrobrás 100% estatal, administrada democraticamente pelos trabalhadores, garantindo operações mais seguras, outra relação com o meio ambiente e que esses bens naturais comuns sirvam aos interesses do povo brasileiro, precisamos de independência de classe. Isso é um dos motivos pelos quais nós do Movimento Nossa Classe chamamos a apoiar a Chapa 1 Em Defesa do Sindipetro nas eleições do Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro, onde fica a sede da empresa.

Conheça a Chapa 1 - Em Defesa do Sindipetro e o Movimento Nossa Classe




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