Evento "Greve: direito e criminalização" na USP, com a presença dos juristas Julia Lenzi Silva, Jorge Luís Souto Maior e Marcus Orione, lança o manifesto contra a criminalização das lutas e dos lutadores. No dia 07 de março, quinta-feira, às 18h30 na Faculdade de Direito da USP.
terça-feira 27 de fevereiro | Edição do dia
Em São Paulo estamos enfrentando o processo de privatização de diversas empresas estatais, especialmente a Sabesp (saneamento), o Metrô e a CPTM (transportes), o que tem motivado intensa mobilização dos trabalhadores contra a privatização, que além da precarização das relações trabalhistas impõe o encarecimento e piora dos serviços públicos essenciais, penalizando os setores mais pobres da população. Em resposta à mobilização dos trabalhadores, o governo e as empresas têm criminalizado as ações, impondo a demissão de grevistas e dirigentes sindicais, a aplicação de punições e o ajuizamento de ações pretendendo indenizações milionárias em razão das greves.
O grupo de pesquisa Direitos humanos, centralidade do trabalho e marxismo – DHCTEM/USP, está convocando uma atividade a ser realizada no próximo dia 07/03, às 18h30, na Faculdade de Direito da USP (Sala dos Estudantes), intitulada “Greve: direito e criminalização”, que contará com a professora Julia Lenzi, o professor Souto Maior e o professor Marcus Orione na mesa, além da participação de entidades sindicais e movimentos sociais. Nesse dia, pretendemos lançar o manifesto Juristas contra a criminalização das lutas, das lutadoras e lutadores.
Para tanto, estamos coletando adesões de juristas, estudantes, pesquisadores e entidades do meio. Assine o manifesto Juristas contra a criminalização das lutas, das lutadoras e lutadores e compartilhe.
