Cerca de 500 estudantes podem ter que cancelar suas matrículas por conta do problema
quinta-feira 23 de abril de 2015 | 00:41
(estudantes em ato frente a reitoria da PUC-Campinas)
Durante a conversa os representantes da PUC foram bastante claros em manter sua posição exposta em nota oficial, de que o aumento de mais de 9% nas mensalidades se mantém e por conta da restrição do MEC, que prevê um aumento máximo de 6,4% para manter “parceria”, o contrato com o FIES a partir do primeiro semestre de 2015 será cancelado e cerca de 500 estudantes, todos ingressantes da PUC, serão obrigados a cancelar suas matrículas ou pagar as mensalidades caríssimas da instituição. Os estudantes têm até o próximo dia 30 para cancelar sua matrícula ou resolver arcar com as mensalidades.
Crise Nacional do FIES
Com o corte de mais de 7bilhões na educação, o governo federal colocou a vaga de milhares de estudantes que são contemplados por programas como o FIES em cheque. Ao mesmo tempo em que o governo culpa as universidades pelos altos aumentos das mensalidades, as instituições privadas culpam a arbitrariedade do governo e se mantém intransigentes sem negociar com os estudantes. Nessa disputa entre culpados que só se interessam pelos rendimentos, quem de fato paga a conta ou abre mão do sonho de cursar o ensino superior é a juventude trabalhadora.
Os estudantes da PUC-Campinas seguem mobilizados e preparam novas ações para os próximos dias. Contam com o apoio dos estudantes do Centro Acadêmico de Ciências Humanas da Unicamp (CACH) e outros movimentos de juventude da cidade.
(Estudantes da PUC e da Unicamp falam sobre a mobilização e a situação de crise no FIES)
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