terça-feira 1º de setembro de 2015 | 01:08
Dentre suas reivindicações, estão o reajuste salarial, incorporação das gratificações (sem as quais muitos dos funcionários não têm condições de se aposentar), jornadas de trabalho iguais de 30 horas para todos, contratação de mais funcionários, etc.
Atingindo quase dois meses de duração com adesão em todo o país, a greve dos servidores do Instituto Nacional do Seguro Social continua sem que o governo apresente qualquer negociação, mantendo sua proposta inicial de 21% de reajuste dividido em quatro anos, não cobrindo nem mesmo a inflação.
Em resposta à mobilização dos trabalhadores, a direção do INSS obteve do STJ, no dia 14 de agosto, uma medida liminar que obriga que 60% dos funcionários das agências continuem trabalhando, buscando dessa forma enfraquecer a greve. Além disso, foi efetuado o corte de ponto dos servidores em greve nesse mês de agosto, o que acabou por mobilizá-los ainda mais.
A luta dos servidores em greve mostra mais uma vez a política do governo Dilma de tentar empurrar a crise econômica nas costas da classe trabalhadora. É fundamental que as diversas categorias se mobilizem contra os cortes e ajustes que vêm recebendo, lutando por uma saída real da crise, que não será alcançada nem com Dilma e o PT, nem com com sua oposição de direita!
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