A pedido do STF, motivado por ação representada pela Rede, a Secretaria-Geral da Presidência e a Advocacia-Geral da União não conseguiram enviar provas das suspostas fraudes nas eleições. Na ausência de provas, governo se defende dizendo que está protegido pela liberdade de expressão.
segunda-feira 9 de agosto de 2021 | Edição do dia
Marcelo Camargo/Agência Brasil
Bolsonaro já havia afirmado, em live do dia 29 de julho, que houve fraudes nas eleições de 2018 e de 2014, mesmo com Bolsonaro tenho vencido a última. Foi expedido um mandado de segurança, a partir de pedido da Rede Sustentabilidade, para que se apresentasse provas e, caso contrário, a Corte probisse o presidente de se manifestar publicamente acerca das supostas fraudes.
O governo questionou o mandado de segurança alegando liberdade de expressão.
A querela ocorre em meio à escalada de atritos entre Bolsonaro e STF. Bolsonaro, antevendo alta possibilidade de derrota em 2022, já antecipa a justificativa com suposta fraude e ausência do famigerado voto impresso.
Em matéria de reformas neoliberais, retirada de direitos de trabalhadores e privatizações, o STF, Bolsonaro e Congresso caminham de mãos dadas.
Válido lembrar, também, que o próprio STF cumpriu papel decisivo para a eleição de Bolsonaro, já que avalizou a prisão do principal candidato à eleição em 2018 em clara manipulação antidemocrática.
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