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Rio Grande do Sul | Todo apoio aos mais de 25 protestos contra a falta de água e luz em Porto Alegre

A capital gaúcha já soma mais de 25 protestos contra a falta de água e luz provocada pela precarização dos serviços públicos e as consequências do temporal da noite da última terça-feira (16). Segundo a própria CEEE Equatorial, mais de 124 mil famílias permanecem sem energia há mais de 48 horas. Já o último balanço do Departamento Municipal de Água e Esgoto (DMAE) é de 300 mil residências sem água. Uma situação de calamidade diante de uma Porto Alegre e um estado gaúcho vitimados pelo privatismo e sucateamento neoliberal de Melo, Leite e os grandes empresários.

sexta-feira 19 de janeiro | Edição do dia

Já são mais de 25 protestos contabilizados em Porto Alegre contra a falta de água e luz após o temporal da noite da última terça-feira (16). Uma situação de calamidade fruto direto do privatismo e sucateamento neoliberal de Melo e Leite, ilustrados na entrega da CEEE-D à Equatorial por 100 mil reais. Só no segundo trimestre do ano passado, a Equatorial lucrou R$227 milhões com o povo gaúcho, lucro que deveria servir de indenização à população trabalhadora atingida por mais uma previsível catástrofe climática capitalista.

Segundo a própria CEEE Equatorial, mais de 124 mil famílias permanecem sem energia há mais de 48 horas. Já o último balanço do Departamento Municipal de Água e Esgoto (DMAE), empresa pública que vem sendo desmontada pela gestão de Melo, é de 300 mil residências sem água. Não é um acaso que os bairros da periferia da cidade sejam os mais atingidos, onde os serviços ainda não foram reestabelecidos, como a Vila Cruzeiro, o Rubem Berta, Sarandi ou Humaitá.

Desde o Esquerda Diário e o MRT, nos somamos ao chamado a se mobilizar nesta tarde (19/01), 17h, em frente à prefeitura, no Largo Glênio Peres. Declaramos todo nosso apoio à justa revolta da população contra as condições desumanizantes impostas pela prefeitura, o governo do estado e os empresários, que lucram milhões com a precarização dos serviços públicos que assumiram. Contra a repressão da Brigada Militar, da Guarda Municipal e a censura dos grandes meios de comunicação ligados umbilicalmente aos empresários que mantém os governos nos bolsos, é preciso fortalecer a mobilização unitária e avançar em uma luta pela reestatização da CEEE sob controle dos trabalhadores e da população.




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