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Frente Ampla e Israel | Sob demagogia de Lula, Brasil compra drones testados no genocídio do povo palestino

Com o genocídio em curso, de Israel contra o povo palestino, financiado e sustentado pelos EUA de Biden e por países europeus, a Força Aérea Brasileira, com o aval de Lula, fecha contrato milionário com empresa de drones israelense. O contrato envolve também a manutenção das aeronaves e a tutoria para seu uso de forma mais qualitativa para a FAB.

quarta-feira 13 de março | Edição do dia

Nas últimas semanas, após o pronunciamento internacional de Lula comparando o genocídio de Israel na Palestina, a base do governo e a população do Brasil se dividiu entre os que vibraram com seu posicionamento após longo silêncio, e os que repudiaram a ação. De fato a base do governo de Frente Ampla, composta por setores de todos os campos políticos, se divide em momentos emblemáticos, principalmente quando o assunto é opressão ou exploração, demonstrando que a Frente Ampla só existe para garantir os interesses da burguesia.

Após o pronunciamento, o genocídio passou a ser muito mais falado, noticiado em diversos canais de comunicação. A questão é que enquanto Lula falava contra o genocídio, por trás, a Força Aerea Brasileira estava negociando com o Estado sionista de Israel, comprando nada mais nada menos do que drones, testados nos bombardeios em Gaza.

São 5 meses de bombardeios encabeçados por Netanyahu e financiados pelos EUA e países da Europa, que mandam armamento e sustentam politicamente este ataque que já matou mais de 30 mil pessoas, uma maioria de mulheres e crianças, vítima do ódio sionista e de um interesse territorial que se mantém por dezenas de anos e toma proporções infinitamente maiores em um momento de reatualização da etapa imperialista, descrita por Lênin, de crises guerras e revoluções.

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Mesmo com grandes protestos em diversos países, inclusive os países que vêm financiando esse massacre, a ONU e os distintos governos não tomam ações contundentes contra Israel, pelo contrário, assim como o Brasil de Lula que segue investindo milhões em tecnologia israelense, outros países também estabelecem relações de todos os tipos com Netanyahu. Esta é mais uma grande prova de que o fim do genocídio não virá pelas mãos dos governantes e da diplomacia internacional, e sim pelas mãos da classe trabalhadora e da juventude em luta, exigindo o cessar fogo, a desocupação imediata do território palestino e o direito à autodeterminação deste povo oprimido ha mais de 70 anos.

O militarismo israelense desenvolve a alta tecnologia bélica que é testada em corpos palestinos, e que ao mesmo tempo fornece novos produtos de exportação. A aproximação entre Brasil e Israel, é um projeto de governo que atravessa o século XXI, passando pelos governos petistas e pelo bolsonarismo, sendo uma mostra do fortalecimento da extrema direita no país. Esta aproximação é principalmente militar e bélica.

É urgente, que as centrais sindicais, que dirigem grandes sindicatos pelo país, organizem sua base de trabalhadores para lutar em apoio e solidariedade à Palestina, levantando o conteúdo de ruptura de todas as relações do Brasil com Israel, hoje mantidas pelo governo de frente ampla de Lula-Alckimin. É preciso superar a demagogia de Lula e construir uma grande mobilização internacional, lutando pelo o fim do imperialismo e pela autodeterminação do povo palestino. Pelo interrompimento imediato dessa ofensiva israelense a Gaza sem precedentes e pelo fim do extermínio da população palestina.




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