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Natal | Polícia de Fátima Bezerra aponta arma para secundarista em ato por transporte

Em ato ao Encontro Nacional dos Estudantes em Ensino Técnico (ENET) feito por estudantes em Natal, segurança da Secretaria de Educação (SEEC) do governo Fátima Bezerra (PT) apontou uma arma para um estudante secundarista. Nós do Esquerda Diário repudiamos essa cena absurda e revoltante, colocando que é preciso confiar nas nossas próprias forças para conquistar nossos direitos, como é a questão dos transportes.

sábado 1º de abril de 2023 | Edição do dia

Denunciamos na última segunda-feira, 27, que Álvaro Dias e Fátima junto a patronal da máfia da SETURN são responsáveis por deixar os trabalhadores e estudantes sem ônibus, para garantir a exploração capitalista em meio aos ataques. Os milhares moradores da Zona Norte foram especialmente atingidos pela política de precarização dos transportes, com cenas humilhantes de trabalhadores e jovens atravessando a ponte a pé. Na UFRN, a semana começou com apenas dois circulares, gerando superlotação nos ônibus e nas paradas. Diante dessa situação, ficou claro que são os trabalhadores quem de fato faz a cidade funcionar, em especial os rodoviários.

O Ministro da Justiça do governo Lula-Alckmin, Flávio Dino, anunciou em coletiva de imprensa no estado investimentos na ordem de R$100 milhões para construção e ampliação de presídios do estado, compra de armamento e contratação de policiais. O governo de Fátima vem fortalecendo a repressão que a extrema-direita bolsonarista e os empresários tanto gosta para descarregar a crise na classe trabalhadora, como vem fazendo o crápula do prefeito Álvaro Dias (Republicanos).

Nós da Faísca Revolucionária repudiamos a repressão policial a manifestação dos estudantes secundaristas e defendemos uma saída dos trabalhadores contra a hipócrita guerra às drogas, que aqui no RN tem servido para Fátima Bezerra e Flávio Dino fortalecerem as forças repressivas, e enfrentar Álvaro Dias e a SETURN mafiosa que humilha trabalhadores e estudantes e garantir nossos direitos.

Nesse sentido achamos que é preciso batalhar para que os transportes estejam a serviço da população e de suas necessidades, e isso só é possível impondo a estatização do transporte de Natal sem indenização aos empresários para acabar com a máfia da SETURN e atacar os seus lucros, com a abertura do livro de contas para ver onde está a crise. E isso só é possível se essa estatização for feita sob gestão dos trabalhadores dos transportes e também sob controle dos usuários, também batalhando para que possamos garantir o passe livre sem aumentar ainda mais os subsídios e isenções para empresários milionários.

Também devemos batalhar pela readmissão de todos os rodoviários demitidos e a volta imediata das linhas suspensas durante a pandemia. É preciso que os rodoviários superem a burocracia mafiosa do Sindicato dos Transportes, dirigidos por Juninho Rodoviário da CUT.

As entidades estudantis como os CA’s, o DCE da UFRN, com a direção da Correnteza (UP) e Juntos (PSOL) e a UEE, com a direção do PT, PCdoB, PSB, Levante e Brota, deveriam estar organizando a luta desde a base. Devemos exigir ao DCE da UFRN, que tem se disposto mais a reunir com a Reitoria do que auto-organizar os estudantes, a convocar uma assembleia geral imediatamente, organizando a luta pela base, para que os estudantes definam os próximos passos da batalha. É fundamental unificar para fortalecer a mobilização dos estudantes pelo reajuste das bolsas e permanência à batalha pelo transporte, a situação deixa claro a necessidade da luta de um transporte 100% estatal sobre gestão dos rodoviários e controle popular. E pela permanência plena, com redução do preço do RU e gratuidade para todos que necessitam, aumento da quantidade e reajuste das bolsas, como parte da luta pela revogação dos cortes e do Novo Ensino Médio.

Façamos como os franceses, é necessário unificar a força estudantil com os trabalhadores em luta em todo o país, como a greve dos professores do RN pelo pagamento do piso salarial negado por Fátima Bezerra, para lutar pela revogação dos cortes e do Novo Ensino Médio.




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