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PM assassina | PM de Tarcísio segue deixando rastro de sangue no litoral paulista com Operação Escudo

Mais duas pessoas foram assassinadas pela Polícia Militar nesta última quinta-feira, 8, uma em Cubatão e outra em São Vicente, entre elas um adolescente de 14 anos.

sexta-feira 9 de fevereiro | Edição do dia

A segunda fase da Operação Escudo, que começou no último dia 2, após a morte do soldado da Rota (Rondas Ostensivas Tobias Aguiar) Samuel Wesley Cosmo, já fez 9 mortos pelas mãos da PM a mando de Tarcísio de Freitas. O número de vítima dessa ação sanguinária vem crescendo frente a ostensividade das medida do estado, o governo anunciou que a estrutura da Secretaria da Segurança Pública será transferida para para Santos, na Baixada Santista, medida tomada após dois PM serem baleados.

Os requintes de crueldade dessa operação são nítidos, como o da morte do catador de material reciclável José Marcos Nunes da Silva, de 45 anos, morto a tiros dentro de sua casa, na favela de Sambaiatuba, em São Vicente, a gritos e pedidos de socorro, como relataram seus vizinhos.

Essa é mais uma ofensiva repressiva e racista do governo de Tarcísio, que já no ano passado protagonizou uma das maiores chacinas do estado, assassinando 28 pessoas no Guarujá, na Baixada Santista, com Tarcisio declarando estar "extremamente satisfeito" com esse banho de sangue. Essa primeira fase da "Operação Escudo" promoveu uma clara "operação de vingança" após a morte do PM da Rota Patrick Bastos Reis.

Segundo dados da própria Secretária de Segurança Pública, só em 2023 houve um aumento de 19,7% nas mortes pelas mãos da polícia paulista, esse número sobe para 39,6% para os assassinatos por policiais de "folga".

O governo paulista já havia anunciado investimentos milionários em repressão, essas medidas são parte também de garantir seus planos de privatizações como vimos com a privatização da Sabesp e do Metrô, precarizando os serviços públicos que impactam sobretudo a população mais pobre, além de perseguir lutadores como os metroviários e os manifestantes que se colocaram contra a privatização da Sabesp. Os ataques de Tarcísio são respaldados pelas medidas do governo Lula-Alckmin, com o Arcabouço Fiscal, e que agora acena e sauda a "parceria" com o governo de extrema-direita e assassino.

Em mais essa operação, a polícia escancara seu caráter racista e sanguinário, massacrando livremente e com amparo de todo o Estado burguês. É preciso organizar uma luta decidida e direta por justiça para todas as vítimas da violência estatal racista, rumo ao fim da polícia! Trata-se de uma luta que pertence e toda a classe trabalhadora e ao conjunto dos oprimidos, e deve ser tomada por todas as organizações de nossa classe.




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