quarta-feira 10 de outubro de 2018 | Edição do dia
Hamilton Mourão, vice candidato na chapa de Jair Bolsonaro, conversou com pessoalmente com o Bolsonaro após a entrevista que foi concedida ao Jornal Nacional, onde o candidato reacionário do PSL à presidência desautorizou declarações do vice realizadas enquanto Bolsonaro estava internado após atentado, como a defesa de um autogolpe e de criticas à Constituição.
A justificativa de Mourão para as declarações feitas as quais foram questionadas na entrevista foi que ’’Bolsonaro foi colocado numa emboscada", pois quando o General deu a declaração do autogolpe, em entrevista à Globonews em setembro, Bolsonaro estava ’’hospitalizdo’’ e não ’’acompanhou direito’’ a repercussão. Após a entrevista onde Jair Bolsonaro publicamente afirmou que seu vice estaria "aprendendo a fazer política" Mourão declarou que é ’’um critico da Constituição’’.
Mourão tentou se reposicionar na chapa, colocando que uma coisa é opinião do presidente, a outra é a opinião do vice-presidente. ’’Falei para ele proceder com sua visão. Tenho minhas criticas. Agora, o presidente, como ele disse, é ele. Só não sou um vice anencéfalo. Tenho minhas opiniões’’, afirmou Mourão.
Conhecido por querer acabar com o decimo terceiro salário do trabalhador e por declarações racistas e machistas, como afirmar que famílias pobres eram "fábrica de desajustados" e responsabilizando-as pela criminalidade, colocou Jair Bolsonaro fez com que ele precisasse retroceder as declarações de seu vice. Entretanto, Bolsonaro, ao lado de seu economista Paulo Guedes, se coloca totalmente favorável à precarização ainda mais profunda das condições de trabalho, levando até o final a reforma trabalhista, agora em forma de uma "carteira de trabalho verde e amarela". Ambos, carregam nesta chapa, bem como em toda a campanha, o apoio dos setores mais reacionários como as forças armadas e policiais, bem como da bancada da bíblica, do boi e da bala
