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28S | Maíra Machado: “Basta de rifar nossos direitos: aborto legal, seguro e gratuito contra Bolsonaro e a direita”

Hoje 28/09, dia latino americano e caribenho pela legalização do aborto, Maíra Machado, candidata a deputada estadual pelo MRT em São Paulo, deu uma declaração de como conquistar esse direito fundamental das mulheres aqui no Brasil.

Maíra MachadoProfessora da rede estadual em Santo André, diretora da APEOESP pela oposição e militante do MRT

quarta-feira 28 de setembro de 2022 | Edição do dia

Hoje é 28 de setembro, dia internacional pela legalização do aborto. Nós que sempre lutamos por esse direito no Brasil que a cada 10 mulheres que morrem por abortos clandestinos 6 são negras, também colocamos essa defesa diante das eleições. Bolsonaro misógino tem seus 4 anos de governo marcado por reformas e ataques às mulheres, negando até mesmo esse direito a meninas de 11 anos vítimas de estupro e faz seu culto religioso na política para aprofundar ataques às mulheres, enquanto isso a direita de Simone Tebet e do feminismo liberal que faz demagogia com as pautas de gênero quer que as mulheres sigam morrendo por abortos clandestinos.

Esse é um tema que atravessa todas as instituições do regime no Brasil que atuam para negar o direito ao corpo das mulheres. Nossa luta por esse direito deve ser independente da direita, dos patrões e dessas instituições como é o STF, por isso também lembramos que em 14 anos de governo de conciliação de classes o PT não legalizou o aborto porque rifou esse direito para governar com os setores mais reacionários e com as cúpulas das igrejas, e não legalizará ao lado de Alckmin, reconhecido pela sua relação com os setores mais conservadores da igreja católica.

Não tem conciliação possível com nossos inimigos que sempre nos negaram esse direito, um caminho que o PSOL também veio trilhando ao lado de Lula-Alckmin e da Rede de Marina Silva anti-aborto. Nosso feminismo socialista defende abertamente: educação sexual para decidir, contraceptivos para não engravidar e aborto legal, seguro e gratuito para não morrer e separação da igreja e do Estado e achamos que essa deveria ser uma bandeira de todos os sindicatos e trabalhadores. Nos apoiamos na força do feminismo internacional de mulheres, que nesse momento encontra um exemplo na impressionante luta das mulheres iranianas!




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