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Nefasto | Líder do governo na Câmara, Rubens Jr. (PT-MA) liberou bancada governista para votar favorável ao Marco Temporal

Com uma abstenção, e 329 votos a 131, a Câmara dos Deputados, encabeçada por Arthur Lira, aprova urgência na votação do PL 490 do Marco Temporal que ataca os povos indígenas. Inclusive com a liderança do governo da Câmara, dep. Rubens Junior (PT-MA), liberando a bancada governista para votar.

sexta-feira 26 de maio de 2023 | Edição do dia

Com uma abstenção, e 329 votos a 131, a Câmara dos Deputados, encabeçada por Arthur Lira, aprova urgência na votação do PL 490 do Marco Temporal que ataca os povos indígenas. Inclusive com a liderança do governo da Câmara, dep. Rubens Junior (PT-MA), liberando a bancada governista para votar. Deputados do PSB, partido de Alckmin que tem a vice presidência, e deputados do PSD, MDB, União Brasil, partidos do central que compõem o ministério, votaram favoráveis à urgência do Marco Temporal junto com o bolsonarismo. É um absurdo que prevê o fim das demarcações, a anulação das terras indígenas, e também a regularização da exploração predatória e do garimpo que assassinam as vidas indígenas, como vimos com os Yanomamis. Tudo isso em nome do lucro do agronegócio, do latifúndio e das grandes empresas.

Ataques como esses ao meio ambiente e aos povos indígenas, logo após a aprovação do novo teto de gastos do PT, da CPI contra o MST, por um lado, comprovam como a conciliação de Lula/PT, que montou seu governo com vários aliados do grande agronegócio e que sempre negociou com a bancada boi, bala e bíblia, só serve para fortalecer a direita.

E por outro, demonstra como o Congresso Nacional também não está ao lado dos mais oprimidos. Inclusive, são esses mesmos que apoiam a atuação repressiva e racista da polícia contra os indígenas, o povo negro e as mulheres, e que vem passando, junto de Lula-Alckmin e o STF, as privatizações e reformas contra a nossa classe.

É preciso ocupar as ruas na mais ampla unidade entre trabalhadores do campo e da cidade, indígenas e todos os setores explorados e oprimidos, contra os ataques da ganância capitalista, como o novo teto de gastos e a reforma trabalhista que precarizam ainda mais nossas vidas, de forma independente do governo! Batalhando pela expropriação das empresas garimpeiras para utilização dos povos indígenas, e pela defesa de uma reforma agrária radical que ataque diretamente o latifúndio para expansão das áreas de proteção ambiental e territórios indígenas. Abaixo a PL 490!




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