O ministro do TSE, Jorge Mussi, em julgamento do TSE do registro da candidatura de Lula, acompanhou o voto golpista de Barroso para decidir em quem a população poderá votar nessas eleições. 2 a 1.
sexta-feira 31 de agosto de 2018 | Edição do dia
Dedicou a maior parte do seu voto para justificar que vão ignorar até mesmo a resolução da ONU que legitima o registro para fazer valer a Lei Ficha Limpa, entendendo como quis a Constituição.
Privilegiado e sem voto, dá continuidade ao golpe institucional que, como o próprio STF mostrou ontem, condenará milhões de trabalhadores à terceirização irrestrita e uma série de ataques, inclusive contra as sobres de direitos de democráticos dos trabalhadores, que é o voto para presidente.
O PT mostrou que também atacaria aos trabalhadores e abriu caminho para que a direita se fortalecesse e o autoritarismo do Estado aflorasse, tanto que foi no seu governo que aprovou a Lei Ficha Limpa.
Mas não é possível ignorar que esse processo “jurídico” na realidade busca pressionar que Haddad assuma a cabeça da chapa, dificulte a transferência de votos via proibição da aparição de Lula na TV, para que um candidato ainda mais ajustador que Lula tenha maiores chances de ser eleito.