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São Paulo | Governo Tarcísio vai investir R$156 milhões em repressão para garantir seus planos de privatizações e ataques

Novo projeto de segurança pública do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos), chamado Muralha Paulista, lançado como medida para "reduzir a criminalidade" aprofundar ainda mais as medidas repressivas.

terça-feira 30 de janeiro | Edição do dia

FOTO: Zanone Fraissat/Folhapress

Novo projeto do governo de São Paulo é uma nova roupagem do projeto Detecta lançado pelo governo de João Doria, visa interliga os sistema de câmeras da prefeitura, de radares de trânsito e da base de dados criminais do governo federal.

Dentro do pacote de medidas está a compra de dispositivos eletrônicos de monitoramento, concentrados para o monitoramento em especial do centro da capital e a Baixada Santista, com previsão de gasto de R$158 milhões.

Dentro desse novo sistema de monitoramento está o sistema de emissão de alertas para as forças de segurança, que poderá emitir um alerta em tempo real sobre um possível crime a ser cometido. Em outras palavras, é a profundar a violência e repressão racista do estado já que sabemos qual são os alvos da polícia. Ainda esse ano, Tarcisio de Freitas pretende comandar movimento que visa mudar Lei de Execução Penal para manter os presos mais tempo em regime fechado. A segurança pública é a o flanco que esse governo de extrema-direita tenta se alçar como figura nacional.

Em pouco mais de dois anos de mandato, Tarcisio já é responsável por uma das maiores chacina do estado, com a chacina do Guarujá, onde declarou que estava "extremamente satisfeito" com a operação da PM que matou 28 jovens. Dados do Ministério Publico mostraram que o ano de 2023 teve um aumento escandaloso 34% nos assassinatos cometidos em serviço pela Polícia Militar paulista.

A Polícia Militar de São Paulo já é famosa pela sua brutalidade inclusive durante o governo do atual vice-presidente de Lula, Geraldo Alckmin, que hoje financia a investida privatista do atual governador paulista, que persegue lutadores como foi com a demissão dos metroviários em greve e pessoas que se manifestavam contra a privatização da Sabesp.

A luta contra Tarcisio de Freitas e seus ataques se dará de forma efetiva com a luta independente da classe trabalhadora junto com os setores oprimidos, construindo um ampla mobilização em cada local de trabalho e estudo para reverter a privatização e todos os ataques.




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