40 minutos. Foi a diferença de tempo entre o momento em que Alejandra Monocuco teve seu atendimento recusado em Bogotá, e seu falecimento. Alejandra era uma mulher trans, de 39 anos, colombiana, e não foi atendida por ser HIV positiva.
Redação
Junho é conhecido como o mês do orgulho LGBT. Isso por que há 51 anos, em 1969, nesse mesmo mês ocorreu a primeira revolta LGBT, com um forte caráter contra a polícia que desde aquela época reservava enorme opressão e violência contra a comunidade LGBT.
Tatiana Cozzarelli
Claudenice Eneas Nobre, 41, foi morta pelo companheiro na madrugada desta segunda-feira, 1, no bairro São Pedro, em Campinas. Segundo o boletim de ocorrência, os indícios indicam que Claudenice foi estrangulada com um cinto.
Camila Galvão
Vários relatórios alertam sobre o menor acesso a métodos contraceptivos e o crescimento de gestações indesejadas na pandemia de Covid-19. Um impacto não calculado na vida da maioria das mulheres. A importância da saúde reprodutiva e do aborto legal.
Celeste Murillo
Hoje, 28 de maio, é dia de ação pela saúde da mulher em todo o mundo e pela redução da mortalidade materna no Brasil. Mas como fica a saúde das mulheres e a luta por uma vida digna em meio à pandemia?
Tassia Arcenio
Alexandro Fernández
O cotidiano de vida das mulheres negras é duramente violento no capitalismo, já que são elas as que mais sofrem racismo e preconceito no atendimento hospitalar. As mulheres negras contabilizam os maiores índices de mortalidade e violência doméstica, como se não bastasse isso sofrem com a dupla jornada de trabalho e ganham 60% a menos do que um homem branco. Essa é a triste realidade de vida das mulheres negras no sistema capitalista que desde seu surgimento oprime e explora os (...)
Ana Carolina Toussaint
É preciso a centralização do sistema de saúde, sob controle das trabalhadoras e trabalhadores para enfrentar essa crise. O ataque contra a saúde da mulher pela falta de informações, pelo fechamento ou restrição do atendimento médico da grande maioria da classe trabalhadora, pode resultar em um surto de gestações indesejadas devido à falta de acesso aos métodos contraceptivos e no aumento da taxa de morbimortalidade materna e infantil devido à falta de uma atenção ao pré-natal, parto e (...)
Lia Costa
No contexto da crise sanitária provocada pelo COVID-19, a saúde reprodutiva foi declarada como serviço essencial. O que acontece com os contraceptivos e o aborto legal na pandemia?
É uma realidade mundial, as profissões relacionadas ao cuidado são marcadas por serem compostas por uma maioria feminina. Cuidar historicamente, devido ao patriarcado, ao machismo e a sua apropriação pelo capitalismo, é uma tarefa destinada às mulheres.
Isa Santos
As mulheres são as que mais perdem empregos diante da crise do coronavírus, são o grupo mais vulnerável e mais atingido com os efeitos da pandemia. Somam-se mais de 20,5 milhões de pessoas que perderam o emprego nos EUA somente em abril. De acordo com dados do Departamento de Trabalho americano, o desemprego no país disparou, principalmente entre as mulheres que chegou a dois dígitos pela primeira vez desde (...)
Tatiana Ramos Malacarne
Neste Dia Mundial da Saúde da Mulher e do Combate à Mortalidade Materna, queremos também debater a situação de vulnerabilidade e a saúde da mulher lésbica, nos marcos da subnotificação, violência e miséria sexual que se aprofundam em tempos de pandemia do coronavírus, crise capitalista e escalada autoritária da crise política no país.
Cássia SilvaTaciana Garcia
Neste 28 de Maio: Dia Internacional de luta pela saúde da mulher e Dia Nacional da Redução da Mortalidade Materna é preciso falar sobre as mulheres trans e travestis.
Virgínia Guitzel
Nesse Dia Internacional de Luta pela Saúde da Mulher, é preciso que a batalha por nossas vidas seja contra toda a linha obscurantista do bolsonarismo. Precisamos lutar por educação sexual para decidir, por contraceptivos para não engravidar e pelo aborto legal, seguro e gratuito para não morrer. Para conquistar essas demandas nossas forças devem ser voltadas contra Bolsonaro, Mourão e toda a corja de militares que os (...)
Maíra Machado
Damares Alves lança concurso de máscaras enquanto mulheres enfrentam a pandemia e recorde de violência
Gabriella Aires
Vinte de maio de Dois mil e vinte, São Paulo, 18 horas.
Taciana Garcia
Enquanto alguns alegam não conseguir pagar a pensão, as mulheres mais uma vez são cobradas a se responsabilizarem sozinhas pelo sustento de filhas e filhos e o Estado quer lavar as mãos como se não fosse o responsável por toda a crise sanitária aberta no pais.
Na Argentina, a federação evangélica ACIERA reagiu frente a possibilidade hipotética de que seja apresentado o projeto de legalização do aborto anunciado pelo Executivo em março deste ano. Rumores, declarações e a importância do acesso a esse direito elementar em meio à pandemia.