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Flavia Valle comenta reta final das eleições em MG

Na última terça-feira, ocorreram os últimos debates eleitorais estaduais antes do primeiro turno. Em Minas Gerais, Flavia Valle (MRT), candidata a deputada federal de MG comentou o debate em suas redes.

sexta-feira 30 de setembro de 2022 | Edição do dia

Flavia Valle recentemente reafirmou em live seu voto para Vanessa Portugal (PSTU) para o governo do estado e para Dirlene Marques para o senado. Ambas compõem, assim como Flavia, o Polo Socialista e Revolucionário, que teve o direito de participação de suas candidaturas majoritárias nos debates eleitorais da TV aberta negado, assim como outras candidaturas da esquerda que não se aliaram por completo na candidatura nacional do PT-PSB, de Lula-Alckmin.

Para Flavia Valle, o tema que pautou o debate de terça foi a questão da mineração na Serra do Curral. Romeu Zema (Novo) mentiu, tentando se localizar como defensor da área "visível" da Serra, mas, como Flavia denunciou, os acordos de Zema com a mineradora Tamisa, na verdade, evidenciam como o governador é corresponsável pelo mais recente incêndio, ocorrido no início deste mês exatamente na área concedida para a mineradora.

Flavia já havia usado suas redes para denunciar que Zema, em 4 anos de governo, acumulou uma fortuna pessoal que uma professora demoraria 2127 anos para alcançar, se não gastasse um único centavo. E criticou a "cara de pau de fazer demagogia sobre fome e miséria em seu governo".

Também não poupou críticas a Carlos Viana (PL), candidato apadrinhado por Bolsonaro, já que Zema, com larga vantagem na disputa, preferiu não se ligar completamente à imagem do atual presidente, figura que foi essencial para sua vitória em 2018. Flavia denunciou o caráter machista e racista do bolsonarista, que falou que "privilegia a competência do indivíduo" quando abordou o tema sobre a diversidade. O programa político de Carlos Viana, é neoliberal privatizante, assim como o de Bolsonaro e Zema que, como afirmou Flávia, querem que os trabalhadores paguem com "a iminente venda do metrô a preço de banana". Flávia se posicionou ao lado dos metroviários contra a privatização.

Em relação ao candidato Alexandre Kalil (PSD), que em seu último dia como prefeito da capital mineira colocou a guarda municipal para espancar as professoras em greve, Flavia criticou seu discurso demagógico: "Kalil falar que política se faz com amor é a mesma operação da [Simone] Tebet falar que é feminista. Um discurso liberal para desviar a luta de classes e a luta feminista para vias institucionais. O bolsonarismo tem que ser combatido no nosso ringue, o da luta de classes".

Kalil disse ter pulso firme com empresários da mineração, mas, como Flavia denunciou nas suas redes, o ex-prefeito manteve em sua gestão licitações da Cowan, construtora responsável por queda de viaduto em BH e acionista da Tamisa.

Para a candidata do MRT, Lorene Figueiredo (PSOL) "fez dobradinha com Kalil, com o discurso de conciliação do PT". E criticou como a candidata da esquerda não falou "nada de revogação das reformas ou como reverter a iminente venda do metrô de BH".

As candidaturas nacionais do MRT pelo Polo Socialista Revolucionário na luta contra o bolsonarismo e seus ataques vieram, antes e durante as eleições, rechaçando a conciliação de classes, que historicamente fortalecem apenas a própria direita, e defendendo o fortalecimento da luta pela unidade da classe trabalhadora a todos oprimidos, mulheres, negros, lgbts e indígenas, contra o bolsonarismo, as reformas e ataques.




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