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Élida Souza Matos, esposa do o ministro Admar Gonzaga, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), após retirar as queixas contra o marido, voltou a acusá-lo de agressao verbal e física, solicitando agora, medidas protetivas contra ele. Segundo a procuradora-geral Raquel Dodge, Admar exerceu intensa pressão psicológica para que ela mudasse a versão da história.

sábado 2 de dezembro de 2017 | Edição do dia

Élida Souza Matos, esposa do o ministro Admar Gonzaga, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), entrou com um pedido de medidas protetivas contra o marido. Em outubro deste ano, Élida chegou a retirar as queixas prestadas contra o marido.

Entretanto, em 14 de novembro, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, denunciou o ministro do TSE por violência doméstica e disse que houve ofensa à integridade física de Élida. Afirmou ainda que Admar exerceu intensa pressão psicológica para que ela mudasse a versão da história, quando ela chegou a retirar as queixas em outubro. Por ser integrante de Corte superior, Admar pode ser julgado apenas no STF, onde o processo é tocado pelo ministro Celso de Mello, relator do caso.

No documento que pediu as medidas protetivas em 6 de novembro, a defesa de Élida argumentou que ela “se encontra inserida num ciclo de violência doméstica”. Alegou ainda que, na retratação feita, ela não chegou a negar a ocorrência da agressão.

A agressão teria ocorrido em junho, época que Élida lavrou o primeiro boletim contra o ministro. Segundo a denúncia de Élida, durante uma briga, ela foi agredida verbalmente pelo Ministro, que também jogou enxaguante bucal em seu corpo e a empurrou pondo as mãos no rosto dela.

Na versão de Gonzaga, Élida, durante a briga, teria escorregado no Listerine e batido o rosto na banheira, causando a lesão.

A violência doméstica cometida por um ministro escancara ainda mais como entre as figuras de autoridade, as mesmas responsáveis pelo julgamento de outros acusados de violência doméstica, continua vociferando o machismo, mostrando ainda mais a fragilidade e os limites que a lei se esbarra.




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