A perseguição política a Galo e o abuso do poder judiciário são nítidos. Após o STJ ter revogado a prisão preventiva de Paulo Galo e a juíza Gabriela Bertoli ter mantido-o preso, agora a justiça de São Paulo decretou nessa sexta-feira (6) a prisão preventiva de Galo e mais dois outros ativistas que supostamente estavam no incêndio da estátua do bandeirante Borba Gato.
sexta-feira 6 de agosto de 2021 | Edição do dia
Essa nova decisão arbitrária e persecutória, a justiça hoje não deixou pedra sobre pedra no caráter político da prisão de Paulo Galo. O STJ já havia liberado Galo na tarde de ontem, quinta-feira (5). Mas uma juíza decidiu segurar a prisão de Galo, atropelando a decisão do tribunal de terceira instância. Agora, na manhã de sexta-feira (6), a justiça de São Paulo decretou nova prisão preventiva. Mais uma vez o poder judiciário mostra sua faceta política.
A Polícia Civil concluiu o inquérito sobre o caso na quinta-feira (5) e hoje pediu à justiça a prisão preventiva de Galo, do torcedor corinthiano, Danilo Silva Oliveira, e do motorista Thiago Zem. Ou seja, além de Galo, mais outras duas pessoas estão sendo perseguidas.
Galo foi preso no dia 28 de julho e desde então tem crescido uma importante campanha pela sua libertação. Nós do Esquerda Diário nos somamos à campanha pela sua libertação, bem como à exigência de que todos os inquéritos e processos contra Galo e qualquer lutador sejam totalmente anulados.