Acontecendo o congresso nacional de estudantes da UNE, o CONUNE, a Faísca Revolucionária vem intervindo com força defendendo uma perspectiva de independência de classe para o movimento estudantil em nível nacional.
quinta-feira 13 de julho de 2023 | Edição do dia
No dia de ontem (12) foi a abertura do congresso nacional de estudantes. Com uma grande ação noticiada por diversas mídias pelo país, a Juventude Faísca levantou suas bandeiras dizendo contra Barroso “inimigo da enfermagem e articulador do golpe de 2016”. Justamente denunciando o voto de Barroso contra os profissionais da saúde de todo país. Que também mostra que a conciliação de classes nada tem de benéfico aos trabalhadores.
No mesmo sentido de rechaçar a conciliação com a direita que abre espaço apenas para fortalecer essa extrema direita estamos em frente ao estádio Mané Garrincha pra denunciar o arcabouço fiscal, uma medida neoliberal que agradou todo o mercado financeiro juntamente com os golpistas de ontem como FIESP, FEBRABAN, FIEMG entre outros, e também denunciar a reforma do ensino médio que Lula já disse que não iria revogar, agradando os grandes monopólios da educação, como a Fundação Lehmann.
Também é o governo do PT que liberou sua base para votar a favor ou não da urgência pelo marco temporal, com os deputados dando mais de 100 votos, para atacar e arrancar um direito histórico dos povos indígenas e a luta pela sua terra e suas tradições.O agronegócio bolsonarista sorriu de orelha a orelha com a medida e gargalhou com a liberação de verbas para Plano Safra, na casa da centena de bilhões, sendo o maior montante já destinado na história do país.
Esse é um Conune marcado pelo burocratismo de UJS, PT e Levante que trouxeram a direita como Barroso e o ministro da Agricultura do PSD, Carlos Fávaro, para fazer do Congresso um espaço pra fortalecer a frente ampla. Ou seja, justamente a conciliação de classes que vimos que foi o que abriu espaço para o bolsonarismo.
Também é preciso dizer dos partidos de esquerda como PSOL, PCB, UP entre outros que não denunciam o burocratismo da direção da UNE e preferem dar peso ao palanque da conciliação de classes com Lula a frente, do que engrossar uma voz por independência de classe para o movimento estudantil no país.
Mais do que nunca, é necessária uma UNE independente dos governos e das reitorias, para que de fato cumpra o papel de organizar os estudantes para lutar contra todos os ataques do governo, podendo cumprir um enorme papel como foi no período da ditadura organizando os estudantes nacionalmente contra a repressão e os militares. Abaixo o Arcabouço Fiscal, o Novo Ensino Médio e o Marco Temporal do governo!
