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Extrema-direita asquerosa | Bolsonaro recebe apoios internacionais de racistas, colonizadores e ultrarreacionários

O genocida Bolsonaro recebeu apoios das figuras mais nojentas da extrema-direita internacional, tais como o Vox, partido que reivindica o colonialismo imperialista espanhol e a história do genocídio dos povos originários; de Viktor Orbán, presidente da Hungria xenófobo, ultranacionalista, contra os direitos LGBTQIAP+; e Antonio Kast, apoiador ativo da sanguinária ditadura de Pinochet no Chile

sábado 1º de outubro de 2022 | Edição do dia

Direto do esgoto mais podre da burguesia mundial, Bolsonaro recebeu apoios dos lideres mais reacionários internacionalmente, deixando claro que quer continuar promovendo reformas ultraneoliberais contra os trabalhadores e a juventude, a violência policial racista e contra as mulheres e LGBTQIAP+, o assassinato sistemático dos povos indígenas, a destruição recorde do meio ambiente pelo agronegócio, tudo para aumentar a subordinação ao imperialismo e os lucros capitalistas.

Um desses apoios veio do Vox, partido abertamente xenófobo, anti-comunista, misógino e reacionário da extrema direita espanhola. Santiago Abascal é apoiado pela casta judicial e pelas forças de segurança e do Exército Espanhol. No que remete à questão da mulher e aos LGBTs, o Vox defende explicitamente a revogação da lei contra a violência de gênero, da lei que garante o direito ao aborto e o casamento igualitário (o partido quer suprimir da saúde pública o aborto e as intervenções cirúrgicas de alteração de sexo).

Seu partido já defendeu a revogação da lei “local” contra a violência de gênero na Andaluzia, ataques de conjunto à classe trabalhadora por meio da normatização da precarização das relações de trabalho, a revogação da lei da memória histórica e uma política nacionalista que prevê a expulsão dos imigrantes e o fechamento das fronteiras. Reivindica abertamente o passado colonialista da Coroa e do Império Espanhol, bem como a ditadura nojenta fascista de Franco.

Diretamente do esgoto da ditadura de Pinochet, o ultra-direitista Antonio Kast também mandou apoio à Bolsonaro. Um empresário multimilionário, foi linha de frente de reivindicar a constituição ultraneoliberal da ditadura chilena, contra a revolta de 2019, entusiasta da "ordem" do velho regime e de seu aprofundamento, para fazer com que os trabalhadores paguem ainda mais a crise, da repressão aos povos mapuche, contra os direitos das mulheres e dos imigrantes.

Outro apoio grotesco é de Viktor Órban, presidente da Hungria, famoso por seu discurso xenófobo ultranacionalista, antissemita, contra os refugiados árabes e africanos, e um grande inimigo dos direitos LGBQTIAP+. Ele ajudou na campanha de Donald Trump, e frequentemente atenta contra os direitos democráticos da mídia.

Javier Milei, o "libertário" de política fascista na Argentina, o senador dos EUA Donald Trump Junior e o deputado português André Ventura, líder do partido de ultradireita Chega, também mandaram asquerosos apoios.

Isso apenas demonstra que a extrema-direita é uma força social no Brasil e no mundo, assim como as experiências recentes do Chile, Estados Unidos e outros países mostram como mesmo depois da vitória eleitoral de partidos progressistas pautados na conciliação de classes não derrotou efetivamente a extrema-direita. É preciso uma política de independência de classes para derrotar o bolsonarismo e todas as reformas, batalhando pela unidade da classe trabalhadora e dos oprimidos, sem alianças com os patrões e a direita!

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